Um convite a problematizar o ensino de escrita sob a perspectiva enunciativa benvenistiana

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ISSN: 1980-5799
Editor Chefe: Guilherme Fromm
Início Publicação: 31/05/2007
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Linguística

Um convite a problematizar o ensino de escrita sob a perspectiva enunciativa benvenistiana

Ano: 2017 | Volume: 11 | Número: 4
Autores: Jorama de Quadros Stein
Autor Correspondente: Jorama de Quadros Stein | [email protected]

Palavras-chave: Escrita. Enunciação. Experiência humana.Ensino

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo tem por objetivo problematizar o ensino de escrita sob uma perspectiva enunciativa benvenistiana. Do ponto de vista analítico, tendo como categoria de análise a referência sobre escrita, seleciono passagens do relato produzido em que é possível identificar a constituição de uma noção de escrita e as problematizo, verificando em que medida cada uma das noções apresentadas articula-se com os princípios sobre escrita derivados da última obra de Benveniste. Na problematização do relato, a escrita é abordada como gramática, como processo, como elaboração, como desafio e como experiência.Ela ainda, entre outras questões, supõe interlocução. Essa construção, aliada à noção de escrita em Benveniste, inaugura uma necessidade de mobilização da escrita, que convoca uma experiência de enlace nae pela linguagem a fim de que se efetive uma escrita que sirva para viver.

Resumo Inglês:

This paper aims to problematize the teaching of writing from a Benvenistian enunciative perspective. From an analytical point of view, having as the category of analysis the referenceto writing, I select passages from the produced narrative in which it is possible to identify the constitution of a notion of writing and I problematize them, verifying to what extent each of the presented notions articulates with the principles about writing derived from the last work of Benveniste. In the problematization of the story, writing is approached as grammar, as process, as elaboration, as challenge and as experience. It still, among other issues, presupposes interlocution. This construction, allied to the notion of writing in Benveniste, inaugurates a necessity for mobilization of writing, which calls for a link experience inand throughlanguage in order to produce a writing that serves to live.