Os estudiosos sabem da dívida dos reformadores para com a teologia africana, especialmente com Agostinho e os Pais da Igreja Africanos anteriores a Agostinho. Entretanto, no que diz respeito às atitudes dos reformadores para com a cultura e seus contemporâneos africanos, a comunidade acadêmica permaneceu em silêncio. Considerando isto, este artigo busca oferecer alguns passos preliminares na abordagem deste tema. Seu foco principal é fornecer um estudo dos escritos de Lutero, Zwinglio, Anabatistas (especialmente M. Simons) e Calvino que falam sobre a África, o povo africano de sua época e a instituição da escravidão.
Scholars have long been aware since the 16th century of the Reformers’ indebtedness to African theology (esp. Augustine, but also to the pre-Augustinian African Fathers). However, with regard to the Reformers’ attitudes toward African culture and their African contemporaries the scholarly community has remained silent. Considering that, this paper endeavors to make some first tentative steps in addressing this range of issues. Its primary agenda is to provide a text study of the writings of Luther, Zwingli, Anabaptists (esp. Simons), and Calvin regarding what they wrote about Africa, the African people of their day, and the institution of slavery.