A Vivência do Morto: a preservação de monumentos histórico-culturais em ruínas

Domínios Da Imagem

Endereço:
RODOVIA CELSO GARCIA CID, KM 380
Londrina / PR
Site: http://www.uel.br/cch/his/dominiosdaimagem/
Telefone: (43) 3371-4398
ISSN: 19822766
Editor Chefe: Alberto Gawryszewski
Início Publicação: 31/10/2007
Periodicidade: Semestral

A Vivência do Morto: a preservação de monumentos histórico-culturais em ruínas

Ano: 2010 | Volume: 3 | Número: 7
Autores: Anna Maria de Lira Pontes
Autor Correspondente: Anna Maria de Lira Pontes | [email protected]

Palavras-chave: Patrimônio histórico-cultural, preservação, ruínas

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

As ruínas emergem enquanto alegoria pro meio da representação do que a edificação uma
vez foi, contudo não mais o é. Também é um monumento do presente e por isso existe em
correlação com a vivência das cidades e suas memórias. As ruínas, deste modo, apresentamse
como um fator de afirmações coletivas, individuais e/ou nacionais a partir de sentimentos
despertados por este “morto” que luta por sobrevivência e vida na sociedade a qual pertence.
Neste trabalho, buscamos, então, compreender o patrimônio histórico-cultural e o debate de
sua preservação a partir do pensamento de John Ruskin, Eugène Viollet-le-duc e Cesare Brandi
em relação com a ação prática voltada, mais especificamente, para a ruína. A fim de, com isto,
entender até onde se pode ter e vivenciar as ruínas na sociedade – um morto que vive na mesma
mediante a alegoria.



Resumo Inglês:

The ruins emerge as an allegory through representation of what the building once was, but now
it isn’t anymore. Also, they are a monument of the present and, therefore, exist in relation with
the quotidian of cities and its memories. The ruins present themselves as an element of the
collective, individual and national affirmations from the feelings brought up by this “dead” that
struggles for survival and life in its society. In this work, we search to understand the historical
and cultural patrimony and its preservation debate through the studies of John Ruskin, Eugène
Viollet-le-duc and Cesare Brandi in relation to the practical action towards, specifically, the ruins.
It’s aimed, in this paper, to comprehend the limits and implications in the existence of ruin in the
society – the dead that lives through allegory.