A violência urbana: uma análise dialógica de sentido

Odisseia

Endereço:
Avenida Senador Salgado Filho, 3000 - Lagoa Nova
Natal / RN
59078-970
Site: https://periodicos.ufrn.br/odisseia/index
Telefone: (84) 3342-2220
ISSN: 1983-2435
Editor Chefe: Samuel Anderson de Oliveira Lima e Marcelo da Silva Amorim
Início Publicação: 31/07/2008
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística

A violência urbana: uma análise dialógica de sentido

Ano: 2015 | Volume: 0 | Número: 14
Autores: Antonio Flavio Ferreira de Oliveira, Miqueilha Jully Barbosa
Autor Correspondente: A. F. F. Oliveira, M. J. Barbosa | [email protected]

Palavras-chave: teoria dialógica da linguagem, sentido, violência urbana

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este trabalho investiga, em charges, a construção dialógica de sentidos da violência urbana. Para tanto, foi estabelecida a problemática de averiguar: como, no cenário social, acontecem os atos de violência? Como as formas de violência são enunciadas nas charges? E que sentidos são construídos dialogicamente? Assim, o objetivo desta pesquisa cumpre investigar, pelo vislumbre da Teoria Dialógica da Linguagem, a construção de sentidos estabelecidos nas charges. Como suporte epistemológico, foi usado o aporte teórico-metodológico dos estudos preconizados por Bakhtin e o Circulo. Como procedimentos metodológicos, foi feita uma pesquisa de base qualitativo-interpretativista, que serviu de base para orientar a investigação, bem como para orientar os procedimentos de análise do corpus, constituído por quatro (04) charges, retiradas do site (Charge na rua) do autor paraibano Régis Soares. Como resultado, foi constatado que: (1) os atos de violência, como fatos sociais, acontecem por meio da força coercitiva da realidade que representa uma sociedade construída por um desnivelamento entre as diversas classes sociais; (2) a partir desses fatos sociais, foram encontradas, pelos diversos ângulos observacionais do autor das charges, enunciações constituídas de tons de sarcasmo e jocosidade quanto aos fatos da violência urbana; e (3) o autor (o chargista) constitui-se como um sujeito avaliador que, a partir do seu construto discursivo (construído pelo complexo de fatos sociais), enuncia, ironicamente, sobre fenômenos sociais formados por uma complexidade de valorações.