A violência organizada e institucionalizada nas estruturas de poder: processos de fascistização no Brasil da Era Bolsonaro

Revista Ágora

Endereço:
Avenida Fernando Ferrari 514 - Goiabeiras
Vitória / ES
29075910
Site: http://periodicos.ufes.br/agora/index
Telefone: (27) 4009-7723
ISSN: 1980-0096
Editor Chefe: Adriana Pereira Campos e Kátia Sausen da Motta
Início Publicação: 01/01/2005
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: História

A violência organizada e institucionalizada nas estruturas de poder: processos de fascistização no Brasil da Era Bolsonaro

Ano: 2022 | Volume: 33 | Número: 2
Autores: D. R. Barboza
Autor Correspondente: D. R. Barboza | [email protected]

Palavras-chave: processos de fascistização, Brasil, estado.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo busca analisar os pilares sob os quais vem se construindo um processo de fascistização no Brasil, cuja expressão se revela com mais clareza a partir da ascensão de Jair Bolsonaro ao poder nas eleições de 2018. Iniciaremos com uma breve discussão sobre o conceito de Fascismo e de processos de fascistização a partir de autores do pensamento marxista, desde a compreensão dos modelos “clássicos” até as especificidades latino-americanas. O debate secompleta com uma análise sobre a escalada autocrática com claros traços fascistas que se formata a partir do golpe de 2016, explicitando como o poder e a violência se consolidaram como um instrumento de resolução de conflitos políticos a partir da consolidação do governo Bolsonaro e quais foram as principais consequências para o conjunto das lutas da classe trabalhadora no país.



Resumo Espanhol:

Este artículo busca analizar los pilares sobre los que se ha construido un proceso de fascistización en Brasil, cuya expresión se revela con mayor claridad a partir del ascenso de Jair Bolsonaro al poder en las elecciones de 2018. Comenzaremos con una breve discusión sobre el concepto defascismo y los procesos de fascistización desde autores del pensamiento marxista, desde la comprensión de los modelos “clásicos” hasta las especificidades latinoamericanas. El debate se completa con un análisis de la escalada autocrática con claros rasgosfascistas que toma forma a partir del golpe de 2016, explicando cómo el poder y la violencia se consolidaron como instrumento de resolución de conflictos políticos a partir de la consolidación del gobierno de Bolsonaro y cuáles fueron las principales consecuencias por el conjunto de luchas de la clase obrera en el país.