A VIDA É A MARGEM: A VIOLÊNCIA NO ROMANCE DE JOSUÉ LUZ

EntreLetras

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ISSN: 21793948
Editor Chefe: Luiza Helena Oliveira da Silva
Início Publicação: 30/06/2010
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística

A VIDA É A MARGEM: A VIOLÊNCIA NO ROMANCE DE JOSUÉ LUZ

Ano: 2021 | Volume: 12 | Número: 1
Autores: M. A. Melo, A. N. Carmo
Autor Correspondente: M. A. Melo | [email protected]

Palavras-chave: literatura, arquivo, violência, efeitos de sentidos, Josué Luz

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste artigo, apresentamos um exercício analítico das discursividades versadas sobre as violências no romance A vida é a margem, de Josué Luz. O nosso objetivo principal é mostrar a maneira como algumas formas de violência estão sendo simbolizadas no/pelo romance em tela concebido, neste trabalho, como dispositivo de arquivo. Nesse sentido, buscamos dar visibilidade ao funcionamento das discursividades concernentes à violência no campo, à violência contra os homossexuais e à violência contra a mulher. Para fundamentarmos nossa análise, de maneira profícua, tomamos como aporte teórico-metodológico a Análise de Discurso francesa (AD) de base pecheuxtiana. Em nosso trabalho, observamos que na composição do texto, mesmo compreendido como arquivo, o modo como ele é constituído provoca movimentos de leitura-interpretação em que não há neutralidade. Isto é, na composição do arquivo há gestos de leitura subjacentes (PÊCHEUX, 2014[1982]).



Resumo Inglês:

In this article, we present an analytical exercise of the discursivities versed on the violence in the novel Life is the margin, by Josué Luz. Our main objective is to show the way in which some forms of violence are being symbolized in / by the novel on screen conceived, in this work, as a file device. In this sense, we seek to give visibility to the functioning of discursivities concerning violence in the countryside, violence against homosexuals and violence against women. To support our analysis, in a fruitful way, we used the French Discourse Analysis (DA) with a pecheuxtian basis as theoretical and methodological support. In our work, we observed that in the composition of the text, even understood as an archive, the way it is cons tituted causes reading - interpretation movements in which there is no neutrality. That is, in the composition of the archive there are underlying reading gestures (PÊCHEUX, 2014 [1982]).