Vectores neo-liberais e neo-conservadores na administração da escola pública na Inglaterra a partir da reforma de 1988: políticas e práticas

Educação: Teoria e Prática

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ISSN: 19818106
Editor Chefe: Maria Rosa Rodrigues Martins de Camargo e João Pedro Pezzato
Início Publicação: 31/07/1993
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação

Vectores neo-liberais e neo-conservadores na administração da escola pública na Inglaterra a partir da reforma de 1988: políticas e práticas

Ano: 2008 | Volume: 18 | Número: 31
Autores: Fernanda Martins
Autor Correspondente: Fernanda Martins | [email protected]

Palavras-chave: administração da escola pública, políticas neo conservadoras e neoliberais na Inglaterra, impacto nas escolas, autonomia, fabricações, divisão entre administradores e professores

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Pretendemos neste artigo abordar a redefinição da administração das escolas públicas
como elemento estrutural nos mandatos das políticas educativas nas décadas de
oitenta e noventa num pais que ocupa uma posição central, a Inglaterra. A opção por
este contexto prende-se com o facto de este país ter iniciado mudanças de rumo nas
políticas educativas, nomeadamente no que se refere à administração das escolas.
Mas, a opção por tal contexto justifica-se também pela posição central que ocupa.
Assim, as políticas relativas à administração das escolas públicas em países centrais,
tornam-se um ponto de referência fundamental para a análise das políticas educativas
de países que ocupam uma posição semiperiférica, como é o caso de Portugal (cf.
Afonso, 1998 e Sá, 2004). Para além desta análise às políticas, pretende-se igualmente
trazer para a discussão os resultados de investigações realizadas nesse país que nos
permitem reflectir sobre o impacto nas escolas públicas/actores escolares dessas novas
políticas. Subjacente a esta opção encontra-se o pressuposto de que nas análises de
política educativa é indispensável integrar as dimensões micro-políticas e meso-políticas,
no sentido de romper com “um olhar constante de cima para baixo”, que não interroga
as grandes decisões políticas e legislativas (centrais), partindo do princípio da sua
reprodução nas diversas unidades de gestão (periféricas) (cf. Lima & Afonso, 2002:11).