Un siglo de ir al cine

Ponto Urbe

Endereço:
Avenida Professor Luciano Gualberto - 315, sala 22 - Butantã
São Paulo / SP
05508-010
Site: https://journals.openedition.org/pontourbe/
Telefone: (11) 3091-3171
ISSN: 19813341
Editor Chefe: Profª. Drª. Silvana de Souza Nascimento
Início Publicação: 06/08/2007
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia

Un siglo de ir al cine

Ano: 2016 | Volume: 1 | Número: 18
Autores: A. R. Mantecón
Autor Correspondente: A. R. Mantecón | [email protected]

Palavras-chave: cinema, ciudade, públicos de cinema, sociabilidade, desigualdade

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo explora a relação cinema-cidade, assumindo como eixos de análises o anonimato, os usos do espaço público e a diferenciação social quanto ao acesso. Por meio de trajeto que vai dos primórdios do cinema no México até a renovação da exibição na atualidade, mostra as maneiras diversas pelas quais as salas de cinema se converteram em espaços-chave para a dessacralização dos espaços públicos e sua conversão em pontais da modernidade. Permitiram o encontro dos nascentes urbanitas, proporcionaram-lhes códigos e ocasiões para experimentar o reconhecimento dos outros – desconhecidos e anônimos -, assim como para o exercício da expansão da sociabilidade. Evidenciaram as feridas na convivência pública provocadas pela expansão desenfreada e desigual e, por último, favoreceram novas formas de convivência coletiva no nascer do século XXI. Todas estas dimensões estão estreitamente vinculadas, de modo que o trabalho analisa os usos sociais da comunicação num marco urbano.



Resumo Inglês:

The paper explores the relationship between cinema and the city, analyzing anonymity, the uses of public space and the role of access to cinemas in social differentiation. As will be made clear through its history, cinema theatres were key places in the desacralization of public spaces and their transformation into mainstays of modernity. They in turn provided spaces for newly-formed urbanites to encounter each other, they provided codes and occasions to experience the recognition of others – who are unknown and anonymous- and the practice of sociability; they bore witness to the wounds caused by the untamed and unequal expansion of public coexistence. Lastly, they aided the rise of new forms of collective coexistence at the dawn of the 21st Century. All of these dimensions related to the practice of cinemagoing are closely linked, so the paper analyzes the social uses of communication within an urban-space framework.