Uma Pragmática dos Fedores: vertigens ciborgues entre o ralo e o Lixão de Gramacho

Informática na Educação

Endereço:
Av. Paulo Gama, 110 Prédio 12105 3º andar - Sala 338
Porto Alegre / RS
0
Site: http://www.pgie.ufrgs.br/revista
Telefone: (51) 3308-4204
ISSN: 1516084X
Editor Chefe: Margarete Axt
Início Publicação: 28/02/1998
Periodicidade: Semestral

Uma Pragmática dos Fedores: vertigens ciborgues entre o ralo e o Lixão de Gramacho

Ano: 2010 | Volume: 13 | Número: 2
Autores: Adriana Rosa Cruz Santos
Autor Correspondente: Adriana Rosa Cruz Santos | [email protected]

Palavras-chave: Subjetividade, Ciborgue, Sociedade de controle.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Tomando uma transversal entre os filmes O Cheiro do Ralo
e Estamira problematizamos os modos de subjetivação nas
cidades contemporâneas, buscando escapes às estratégias
hegemônicas de controle, a partir da ativação do que denominamos
subjetividade-ciborgue em sua potência estética
de criação de mundos. A partir da proposição de que
na sociedade de controle somos todos híbridos, ciborgues
pós-humanos, cabe indagar se desejamos, como Lourenço,
protagonista do filme de Heitor Dahlia, viver/morrer entorpecidos
pelo cheiro do ralo, fedor que emana das tripas do
capitalismo, ou se, inspirando-nos em Estamira, personagem
do documentário de Marcos Prado, construiremos do,
no e com o Lixo modos de existência capazes de afirmar
a vida.



Resumo Inglês:

Taking a cross between the movies The smell of the drain
and Estamira, we put in question the modes of subjectification
in contemporary cities, seeking to escape the hegemonic
control strategies through the activation of which we
call subjectivity-cyborg in its aesthetic potency to create
worlds. Based on the proposal that in the society of control
we´re all hybrids, post-human cyborgs, it’s better ask if
we want, as Lourenço, Heitor Dahlia´s protagonist, live/die
weighed down by the drain smell, stink from the tripes of
capitalism, or whether, inspired by Estamira, character of
Marcos Prado’s documentary, we will build in, from and with
the Trash, existence´s modes abled to affirm life.