Uma história de recepção: Robert Holub e a Teoria da Recepção

Temporalidades

Endereço:
Avenida Antônio Carlos, 6627 Campus Pampulha
Belo Horizonte / MG
0
Site: http://www.fafich.ufmg.br/temporalidades/revista
Telefone: (31) 3409-5068
ISSN: 1984-6150
Editor Chefe: Magno Moraes Mello
Início Publicação: 28/02/2009
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: História

Uma história de recepção: Robert Holub e a Teoria da Recepção

Ano: 2011 | Volume: 3 | Número: 2
Autores: Vitor Claret Batalhone Júnior
Autor Correspondente: Vitor Claret Batalhone Júnior | [email protected]

Palavras-chave: Holub, teoria, recepção

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A proposta deste artigo é discutir a Teoria da Recepção a partir de dois livros do crítico literário norte-americano Robert C. Holub, a saber: Crossing Borders de 1992; e Reception Theory de 1984. Holub propõem uma introdução crítica à Teoria da Recepção em seu primeiro livro, avaliando dois dos seus maiores proponentes – Hans Robert Jauss e Wolfgang Iser. Em seu segundo livro, Holub revê analiticamente o processo de recepção da Teoria da Recepção, Estética da Recepção no mundo germânico, propondo que toda teoria sofre desvios de compreensão para além das fronteiras nacionais das academias que as formularam. Assim, creio que a comparação entre os dois referidos livros de Robert Holub podem nos oferecer um exemplo pertinente sobre as próprias potencialidades e limites da Teoria ou Estética da Recepção.



Resumo Inglês:

This paper aims to discuss the Reception Theory considering two books written by the North American literary critic Robert C. Holub: Crossing Borders published in 1992, and Reception Theory, of 1984. In his first book, Holub proposed a critical introduction to Reception Theory considering two of its biggest proponents – Hans Robert Jauss and Wolfgang Iser. In his second book, Holub did an analytical review of the reception process of Reception Theory, Aesthetics of Reception in the Germanic world, proposing the argument that theories suffer deflections of understanding to beyond the national borders that framed them. Therefore, I think the comparison between these two books by Robert Holub might give us a good example of the possibilities and borders of the Theory or Aesthetics of Reception.