Uma disputa ideológica transposta para interpretações a visão marxista e a visão liberal sobre o conceito de fascismo
Revista Ágora
Uma disputa ideológica transposta para interpretações a visão marxista e a visão liberal sobre o conceito de fascismo
Autor Correspondente: S. Schargel | [email protected]
Palavras-chave: fascismo, marxismo, robert paxton
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Este artigo propõe uma discussão teórica para compreender o fascismo, a partir de um diálogo entre as correntes marxista e liberal e o entendendo como a manifestação simultânea de quatro outros conceitos, a saber, reacionarismo, populismo, autoritarismo e nacionalismo. Por fim, privilegia-se a análise do cientista político estadunidense Robert Paxton, trabalhando uma noção do fascismo como processo inerente à política de massas contemporânea, uma versão degenerada da democracia de massas. Dessa forma, a partir dessa análise, será possível elucidar algumas de suas principais características e utilizar a chave explicativa de Paxton como forma para apreender fascismos contemporâneos.
Resumo Inglês:
This article proposes a theoretic discussion to understand fascism, based on a dialogue between marxist and liberal interpretations and understanding it as the simultaneous manifestation of four other concepts, namely reactionarism, populism, authoritarianism and nationalism. Finally, the analysis of Robert Paxton is taken as theoretical framework, working on a notion of fascism as a process inherent to contemporary mass politics, a degenerated version of mass democracy. Thus, from this analysis, it will be possible to elucidate some of its main characteristics and use Paxton's explanatory key as a way to apprehend contemporary fascisms.
Resumo Espanhol:
Este artículo propone una discusión teórica para comprender el fascismo, a partir de un diálogo entre las corrientes marxista y liberal y entendiéndolo como la manifestación simultánea de otros cuatro conceptos, a saber, el reaccionario, el populismo, el autoritarismo y el nacionalismo. Finalmente, se privilegia el análisis del politólogo estadounidense Robert Paxton, que trabaja sobre una noción del fascismo como un proceso inherente a la política de masas contemporánea, una versión degenerada de la democracia de masas. Así, a partir de este análisis, será posible dilucidar algunas de sus principales características y utilizar la clave explicativa de Paxton como forma de aprehensión de los fascismos contemporáneos.
