Um Tutorial Sobre o Uso de Diferenças em Diferenças em Administração, Finanças e Contabilidade

RAC - Revista de Administração Contemporânea

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ISSN: 19827849
Editor Chefe: Marcelo de Souza Bispo
Início Publicação: 31/12/1996
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Administração

Um Tutorial Sobre o Uso de Diferenças em Diferenças em Administração, Finanças e Contabilidade

Ano: 2021 | Volume: 25 | Número: 1
Autores: R. F. Schiozer, F. A. Mourad, T. C. Martins
Autor Correspondente: R. F. Schiozer | [email protected]

Palavras-chave: diferenças em diferenças, experimentos naturais, endogeneidade, inferência causal

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Contexto: Os métodos que usam experimentos naturais ou quase-experimentos têm se tornado populares na pesquisa em administração. O estimador de diferenças em diferenças (DiD) é possivelmente o mais usado desses métodos. Objetivo: o propósito deste artigo é fornecer um tutorial que sirva como guia prático para pesquisadores que estejam considerando usar experimentos naturais para fazer inferência causal. Métodos: nós discutimos as vantagens, preocupações e testes de validação do DiD. Também fazemos uma aplicação da técnica, na qual discutimos o efeito das garantias governamentais sobre o nível de risco dos bancos, usando a crise financeira de 2008 como experimento natural. Nossa base de dados e o arquivo com os comandos do Stata e do R são fornecidos como apêndices on-line. Conclusão: DiD pode ser usado para contornar problemas de endogeneidade quando o tratamento é aleatório.



Resumo Inglês:

Context: natural experiments or quasi-experiments have become quite popular in management research. The differences-in-differences (DiD) estimator is possibly the workhorse of these techniques. Objective: the goal of this paper is to provide a tutorial that serves as practical guide for researchers considering using natural experiments to make causal inferences. Methods: we discuss the DiD advantages, concerns, and tests of validity. We also provide an application of the technique, in which we discuss the effect of government guarantees on banks’ degree of risk, using the 2008 financial crisis as a natural experiment. The database used, as well as the Stata and the R scripts containing the analyses, are available as online appendices. Conclusion: DiD may be used to tackle endogeneity concerns when treatment assignment is random.