Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra: ética e estética

Revista Ágora

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ISSN: 1980-0096
Editor Chefe: Adriana Pereira Campos e Kátia Sausen da Motta
Início Publicação: 01/01/2005
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: História

Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra: ética e estética

Ano: 2023 | Volume: 34 | Número: 1
Autores: A. V. Pinto
Autor Correspondente: A. V. Pinto | [email protected]

Palavras-chave: mímesis; ética; arte; ficção; história

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A proposta do artigo é a análise do livro Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra, de autoria de Mia Couto, tendo por problema a apreciação em duas dimensões: a face ética da morte e da relação entre homem e natureza, mediante análise bibliográfica, com recurso da hermenêutica. O exercício da mímesis não guarda relação com o falso, embora não esteja relacionado diretamente com a realidade. Justamente por isso, buscar a resolução de ambos os problemas acaba por colocar a pessoa diante da tarefa histórico-filosófica, já que a obra de arte, como afirma Luiz Costa Lima1, para dialogar com o interlocutor, guarda em si o verossímil. A linguagem romanesca é criadora de um mundo ficcional que, embora não exista no plano físico, contribui para perquirir em busca de uma ética que nos ajuda a compreender o mundo que nos circunda.



Resumo Espanhol:

La propuesta del artículo es el análisis del libro Un rio llamado tiempo, una casa llamada Tierra, de Mia Couto, teniendo como problema la apreciación en dos dimensiones: el rostro ético de la muerte y la relación entre el hombre y la naturaliza, a través del análisis bibliográfico, utilizando la hermenéutica. El ejercicio de la mímesis no se relaciona con lo falso, aunque tampoco se relaciona directamente con la realidad. Precisamente por eso, buscar resolver ambas cosas termina por ponernos frente a una tarea histórico-filosófica, ya que la obra de arte, como afirma Luiz Costa Lima, para dialogar con el interlocutor, tiene en sí misma lo verosímil. El lenguaje novelístico es creador de un mundo ficcional que, aunque no existe en el contexto físico, contribuye a la investigación en busca de una ética que nos ayude a comprender el mundo que nos rodea.