O (re)pensar o Brasil, por meio da representação que faz da vida mais prosaica como processo de transformação, encontra-se incorporado na linguagem literária. Em vista dessa natureza particular, a literatura permite (re)pensar construtos de gênero e “raça”. Desse modo, pode-se dizer que a ars poética dos estudos de gênero e dos estudos subalternos pode funcionar como uma militância artística, veemente e mordaz contra os modelos impostos pela cultura vigente. Trata-se de uma literatura sem remorsos que, abraçando estratagemas políticos que promovem a autodefinição e a total expressão, modifica valores e leis, tornando as instituições e as relações opressivas. Esse artigo tratará de problematizar a pluralidade de significados que produções de mulheres trazem hoje para a literatura.