Relata-se uma experiência de gestão educacional em um sistema municipal, relacionada à educação infantil em tempo integral. A partir da escuta sensível das crianças, percebeu-se a necessidade de uma abordagem gestionária que levasse em conta as peculiaridades e responsabilidades sociais da escola e das famílias envolvidas. Os dados disponíveis foram obtidos por pesquisa documental e pela observação informal praticada pelos autores. A permanência da criança na escola por mais de dez horas diárias, além de não garantir o direito à convivência familiar, não corresponderia necessariamente à qualidade na educação integral. Por isso, foi proposto um modelo de redução da carga horária nas escolas, sem ferir a legislação ou prejudicar as demandas familiares. Os resultados proporcionaram conquistas para alunos, famílias e as escolas municipais.