UM ESTRANGEIRO LÊ MACHADO: uma crítica inoperante da instituição literária nacional

REALIS

Endereço:
Av. Professor Moraes Rego, 1235, Cidade Universitária, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, 12º andar, UFPE. Cidade Universitária.
Recife / PE
50670901
Site: http://www.revista-realis.org
Telefone: (82)96516996
ISSN: 21797501
Editor Chefe: Amurabi Pereira de Oliveira
Início Publicação: 31/07/2011
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Sociologia

UM ESTRANGEIRO LÊ MACHADO: uma crítica inoperante da instituição literária nacional

Ano: 2011 | Volume: 1 | Número: 2
Autores: Keli Cristina Pacheco
Autor Correspondente: Keli Cristina Pacheco | [email protected]

Palavras-chave: crítica literária, literatura brasileira, instituição, exílio.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O debate de Abel Barros Baptista sobre o ensaio de Machado de Assis, “Notícia
Atual da Literatura Brasileira. Instinto de nacionalidade”, desencadeou uma reflexão acerca
dos critérios que impõe balizas na literatura, limitando-a como nacional. Em oposição ao
critério nacional desenvolvemos, neste ensaio, uma discussão sobre o exílio, categoria que,
segundo Jorge Luis Borges, Sérgio Buarque de Holanda, Euclides da Cunha, entre outros,
pauta o espaço latino-americano. A partir de tal constatação, lemos, neste ensaio, o exílio
em sua dupla possibilidade de apreensão: de um lado a leitura do teórico pós-colonialista
Edward Said (exílio como dialética); de outro a do filósofo contemporâneo Jean Luc-Nancy
(exílio como negatividade), para assim buscar compreender as diferentes acepções e usos
do termo exílio, e qual delas poderia fundamentar a crítica inoperante de Baptista.



Resumo Inglês:

The debate created by Abel Barros Baptista about Machado de Assis essay’s
“Notícia Atual da Literatura Brasileira. Instinto de nacionalidade”, initiated a reflexion
concerning the criteria that impose limits to the literature, restricting it as national. In
opposition to the national criterion, we developed, in this essay, a discussion about the
exile, category that, according to Jorge Luis Borges, Sérgio Buarque de Holanda, Euclides
da Cunha, among others, guides the Latin American area. From this finding, we read, in
this essay, the exile in its double possibility of comprehension: in one side the reading by
the post-colonialist theorist Edward Said (exile as dialectic); in the other side, the reading
by the contemporary philosopher Jean Luc-Nancy (exile as negativity), then we can try to
comprehend the different meanings and uses of the term exile, and which one of them could
fundament Baptista’s inoperative review.