O período de pandemia afetou diversos setores de nossa sociedade. O distanciamento social, ocasionado da necessidade de controle da COVID-19, foi uma medida tomada para tentar minimizar os efeitos da proliferação de um vírus desconhecido. Tal protocolo afetou diversos setores da sociedade, tanto na saúde, como em outras esferas, como econômica e educacional. Pesquisas constataram um aumento abrupto, em curto período de tempo, do número de crianças que não estavam conseguindo ler e escrever. A preocupação em minimizar as sequelas que a pandemia afetou no desenvolvimento das capacidades leitoras das crianças resultou na busca de pesquisas recentes na área e a descoberta de um curso de formação, inicialmente oferecido na modalidade online, na plataforma de cursos do MEC, AVAMEC. No decorrer do curso foi aberta para os participantes a oportunidade de inscrição, com a condição da elaboração de um plano de intervenção e de um plano de formação, enviados para serem apreciados pela CAPES. A seleção entre 100 professores do Brasil para a formação presencial na Universidade do Porto em Portugal (Alfabetização Baseada na Ciência), por um período de 45 dias, foi uma experiência ímpar que trouxe inspiração para o relato de experiência neste artigo. A formação gerou, além de reflexões sobre os estudos, propostas lúdicas realizadas em EMEIs da Prefeitura de São Paulo, como envolvimento de crianças da Educação Infantil, na aplicação de propostas lúdicas (brincadeiras e jogos) para promoção de desenvolvimento de consciência fonológica, do princípio alfabético e da capacidade de promoção de competências leitoras.