TVs Universitárias mineiras: A atuação dos canais vinculados às IES públicas

Lumina

Endereço:
FACOM - Universidade Federal de Juiz de ForaRua Professor Lourenço Kelmer, s/nCampus Martelos
Juiz de Fora / MG
36036-330
Site: https://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina
Telefone: (32) 2102-3601
ISSN: 19814070
Editor Chefe: Gabriela Borges Martins Caravela
Início Publicação: 31/05/2007
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Comunicação

TVs Universitárias mineiras: A atuação dos canais vinculados às IES públicas

Ano: 2020 | Volume: 14 | Número: 3
Autores: Lopes, I
Autor Correspondente: Lopes, I | [email protected]

Palavras-chave: Televisão Universitária, Campo público, Minas Gerais

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O “campo público” de comunicação é formado por atores heterogêneos, entre eles, as emissoras universitárias. Este artigo problematiza a noção de campo público, denominação incorporada pela academia do movimento pela democratização da comunicação. O referido campo tem sua diferenciação na especificidade da programação, modelo de gestão, financiamento e propriedade dessas emissoras. A partir da noção de campo social de Bourdieu, questiona-se a existência do campo público de comunicação no
Brasil. O trabalho apresenta também o resultado da pesquisa com as TV Universitárias de Minas Gerais. A análise focaliza na atuação de 5 emissoras mantidas por Instituições de Ensino Superior (IES) públicas, sendo uma estadual e quatro federais. A pesquisa de caráter exploratório aponta um cenário bastante crítico para o setor. Das 16 TVs Universitárias (TVUs) mineiras encontradas em mapeamento feito em 2017, 5 delas foram fechadas dois anos depois. Entre as emissoras mantidas por universidades públicas, 3 foram desativadas no mesmo período. Aquelas que continuam em atividade possuem programação local bastante restrita devido à escassez de recursos financeiros. A terceirização da grade tem sido uma estratégia adotada para aumentar a grade local como também injetar algum dinheiro no orçamento. A pesquisa aponta a necessidade de se ampliar o debate sobre a gestão indireta das emissoras, por meio de fundações.