TREINAMENTO RESISTIDO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA: QUALIDADE DE VIDA, AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA

Revista da Associação Brasileira de Atividade Motora Adaptada

Endereço:
Rua Hygino Muzy Filho 737 - Mirante
Marília / SP
17525900
Site: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/sobama
Telefone: (14) 9703-0212
ISSN: 2674-8681
Editor Chefe: Eduardo José Manzini
Início Publicação: 01/01/2018
Periodicidade: Semanal
Área de Estudo: Educação física

TREINAMENTO RESISTIDO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA: QUALIDADE DE VIDA, AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA

Ano: 2021 | Volume: 22 | Número: 1
Autores: Gabrielle Cristina Sanchez, Maicon Henrique Alves, Claudia Teixeira Arroyo, Everton Luiz de Olveira
Autor Correspondente: Gabrielle Cristina Sanchez | [email protected]

Palavras-chave: Atividade Motora Adaptada, Deficiência Física, Treinamento Resistido, Qualidade de vida, Educação Física

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este estudo teve por objetivo elaborar e aplicar um programa de treinamento resistido para pessoas com deficiência física e verificar o efeito desse programa na autonomia funcional, bem como na percepção da qualidade de vida. Participaram desse estudo seis pessoas com lesão medular, enquadrados em uma faixa etária entre 24 e 56 anos, de ambos os sexos, em uma cidade do interior de São Paulo. Os instrumentos utilizados para a coleta dos dados foram a bateria de testes de Kawanishi; Greguol (2014) e o Questionário de Qualidade de Vida (WHOQOL-BREF). Os resultados mostraram uma significativa diferença entre o pré- e o pós-teste do questionário, na medida em que nos quatro domínios analisados (físico, psíquico, social e ambiental) pode-se detectar uma percepção positiva sobre a qualidade de vida após o engajamento em um programa de treinamento resistido. A média do domínio físico que, a priori, era de 56%, subiu para 79,8%; já no domínio psíquico foi de 68,8% para 88,9%; no domínio social foi de 63,9 para 80,6 e no domínio ambiental de 61,1 para 91,6. A qualidade de vida geral avançou de 66,7 para 91,7 e a qualidade de vida em saúde foi de 66,7 a 87,5. Quanto aos testes funcionais, não foi possível identificar mudanças estatisticamente significativas. Conclui-se, assim, que a prática de exercícios físicos, especificamente o treinamento resistido, pode favorecer a melhora da percepção da qualidade de vida de pessoas com deficiência física.



Resumo Inglês:

This study aimed to develop and apply a resistance training program adapted for people with physical disabilities, and verify the effect of this program on functional autonomy, as well as the perception of quality of life for them. Six people with spinal cord injury participated in this study, ages range between 24 and 56 years old, of both sexes, in a city in the interior of the state of São Paulo. The instruments used for data collection were Kawanishi; Greguol tests (2014) and the Quality of Life Questionnaire (WHOQOL-BREF). The results showed a significant difference between the pre- and post-test questionnaire, to the extent that in the four areas analyzed (physical, psychological, social and surrounding) can detect a positive perception of the quality of life after engagement in a resistance training program. The average of the physical domain was 56%, increased to 79.8%, as in the psychic realm was 68.8% to 88.9%; in the social field was 63.9 to 80.6 and in the surrouding field from 61.1 to 91.6. Regarding the overall quality of life, increased from 66.7 to 91.7 and the health quality of life was 66.7 to 87.5. As for functional tests, it was not possible to identify statistically significant changes. Concluding, therefore, that the practice of physical exercise, specifically resistance training, can promote the improvement of the perception of quality of life of people with physical disabilities.