Este trabalho aborda experiências de
usuários de drogas desdobradas em instituições
localizadas na Grande Curitiba, no estado do Paraná,
que se pautavam pela lógica absenteÃsta:
Igreja do Santo Daime Céu da Nova Vida, Comunidade
Terapêutica Ãgua da Vida e um grupo da
Associação dos Alcoólicos Anônimos. A partir de
experiência etnográ‰ca, aponto que esses locais envolvem
caracterÃsticas idiossincráticas, representações
e sociabilidades que põem em curso, através de
agenciamentos terapêuticos, a construção de uma
“identidade de dependente quÃmico†e, com maior
ou menor sucesso, a “incorporação de um habitusâ€.
Como desdobramento desse processo, sugiro que
essas experiências se inclinam à metamorfose, de-
‰nindo modos de ser/estar no mundo, viabilizada
pelo engajamento dos sujeitos com o que compreendemos
como projetos terapêuticos.