TESTE DE PORTA-ENXERTOS INTERGENÉRICOS PARA MARMELEIROS EM CONDIÇÕES DE VIVEIRO

Ciência E Agrotecnologia

Endereço:
Editora UFLA - Campus Histórico - Universidade Federal de Lavras
Lavras / MG
Site: http://www.editora.ufla.br/revista/
Telefone: (35) 3829-1532
ISSN: 14137054
Editor Chefe: Renato Paiva
Início Publicação: 31/12/1976
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Agronomia

TESTE DE PORTA-ENXERTOS INTERGENÉRICOS PARA MARMELEIROS EM CONDIÇÕES DE VIVEIRO

Ano: 2009 | Volume: 33 | Número: 2
Autores: Rafael PIO, Edvan Alves Chagas, Wilson Barbosa, Guilherme Signorini e Juan Saavedra Del Aguila
Autor Correspondente: Rafael PIO | [email protected]

Palavras-chave: pyrus calleryana, pyrus betulifolia, chaenomeles sinensis, cydonia oblonga, propagação e enxertia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Os marmeleiros sempre foram propagados comercialmente mediante o enraizamento de estacas. Devido ao baixo vigor das
mudas, principalmente nos primeiros anos após o plantio, alguns trabalhos foram desenvolvidos no Brasil a fim de viabilizar a utilização
do marmeleiro ‘Japonês’ (Chaenomeles sinensis Koehne) como porta-enxerto para marmelos. Os resultados foram satisfatórios, mas
frente à falta de outras opções de porta-enxertos mais vigorosos para marmeleiros e devido a observações em viveiro e a campo do alto
vigor dos porta-enxertos para pereira ‘Taiwan Nashi-C’ (Pyrus calleryana Decne) e ‘Taiwan Mamenashi’ (Pyrus betulifolia Bunge),
objetivou-se, neste trabalho, verificar o crescimento de cultivares de marmeleiros (‘Provence’, ‘Mendoza Inta-37’, ‘Portugal’, ‘Smyrna’
e ‘Japonês’) enxertados sobre esses porta-enxertos, na fase de viveiro. Os marmeleiros foram enxertados pelo método de garfagem em
mudas dos porta-enxertos ‘Japonês’, ‘Taiwan Nashi-C’ e ‘Taiwan Mamenashi’, mantidas em sacos plásticos (capacidade de 3 L de
substrato), no período hibernal. Foram utilizados garfos com três gemas, coletadas de plantas-matrizes do Instituto Agronômico (IAC).
O experimento foi realizado em viveiro telado (50% de luminosidade), sendo avaliados o comprimento e diâmetro do enxerto aos 60, 90,
120 e 150 dias após a realização da enxertia e a porcentagem de garfos brotados na última avaliação. Os porta-enxertos orientais de pereira
apresentaram bons resultados na fase de viveiro, com ‘Taiwan Nashi-C’ destacando-se como porta-enxerto para os marmeleiros ‘Smyrna’
e ‘Mendoza Inta-37’, ‘Taiwan Mamenashi’ para o marmeleiro ‘Smyrna’ e ‘Japonês’ para o mesmo.



Resumo Inglês:

The quince tree has always been commercially propagated by cuttings. Due to the low vigor, mainly in the first years of the
orchard, a series of works was developed in Brazil in order to enable the use of the Japanese quince tree (Chaenomeles sinensis
Koehne) as a rootstock. The results were satisfactory but the lack of other options for more vigorous rootstocks for quince tree and
the observations in the nursery and in the field of a higher vigor of the pear rootstocks ‘Taiwan Nashi-C’ (Pyrus calleryana Decne)
and ‘Taiwan Mamenashi’ (Pyrus betulifolia Bunge), led us to verify the performance of quince cultivars grafted on ‘Japonês’, ‘Taiwan
Nashi-C’, and ‘Taiwan Mamenashi’ rootstocks, in nursery conditions. The ‘Provence’, ‘Mendoza Inta-37’, ‘Portugal’, ‘Smyrna’,
and ‘Japonês’ quinces were grafted using the cleft grafting method onto the ‘Japonês’, ‘Taiwan Nashi-C’, and ‘Taiwan Mamenashi’
seedlings and maintained in plastic bags (3 L capacity of substrate) in the dormant period. The scion sticks used had three buds each
and were collected from mother plants at the Instituto Agronômico de Campinas (IAC). The experiment was accomplished at a
nursery (50% light). The length and diameter of the grafts were measured at 60, 90, 120, and 150 days after the grafting and the
percentage of sprouted grafts was evaluated after 150 days. The oriental rootstocks ‘Taiwan Nashi-C’ and ‘Taiwan Mamenashi’
presented good results at the nursery, with ‘Taiwan Nashi-C’ outstanding as rootstocks for ‘Smyrna’ and ‘Mendoza Inta-37’ quinces,
whereas ‘Taiwan Mamenashi’ was the best rootstock for ‘Smyrna’ quince and ‘Japonês’ for ‘Japonês’ quince.