Território e materialidade: Wikileaks e o controle do espaço informacional

Contemporanea

Endereço:
Departamento de Sociologia - UFSCar - Rod. Washington Luís, Km 235 - Cx. Postal 675
São Carlos / SP
13565-905
Site: http://www.contemporanea.ufscar.br
Telefone: 16-3306-6515
ISSN: 23161329
Editor Chefe: Jorge Leite Júnior
Início Publicação: 31/12/2010
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Sociologia

Território e materialidade: Wikileaks e o controle do espaço informacional

Ano: 2011 | Volume: 9 | Número: 2
Autores: FIRMINO, Rodrigo
Autor Correspondente: FIRMINO, Rodrigo | [email protected]

Palavras-chave: Território, Territorialidades, Ciberespaço, Controle, Wikileaks

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O fenômeno wikileaks tem despertado a atenção da mídia internacional e vários estudiosos das redes e das tecnologias da informação e comunicação, mas tem recebido pouca atenção de geógrafos, urbanistas e arquitetos, ou outros pesquisadores preocupados com o espaço. Pouco ou nada se lê sobre possíveis interpretações territoriais deste caso, ou sobre as condicionantes e conseqüências espaciais deste fenômeno geopolítico, jornalístico e das comunicações. Neste ensaio, discute-se uma abordagem espacial, ou mais especificamente territorial, para explicar a paradoxal coexistência entre a liberdade com que se multiplicam estratégias de protesto, ciberativismo e contra-vigilância no espaço informacional e as tentativas de controle jurídico – e portanto territorial, ou nos limites de territórios de Estados-nação – desses “desvios” nas atividades da rede. O território enquanto conceito geográfico é usado aqui como parâmetro de compreensão do vínculo entre controle e espaço informacional, tendo como referência o caso wikileaks.



Resumo Inglês:

The wikileaks phenomenon has attracted attention from the international media and scholars from the field of network and technology studies, but been rarely approached by geographers, urban planners and architects, or other researchers interested by urban and spatial studies. Almost nothing is written about possible territorial interpretations of this case, or yet about conditions and consequences for space of this geopolitical, journalistic and communicational phenomenon. In this essay, it is proposed a spatial approach, or more specifically a territorial approach, for explaining a paradoxical coexistence between the freedom in which protests, cyberactivism and counter-surveillance spread through the informational space, and the attempts to control (legally) – and so, territorially within the limits of Nation-sates – these “detours” of activities in the Net. Territory as a geographical concept is used in this essay as a variable to help us better understand the linkage between control and informational space, having the wikileaks case as a reference.