A TEORIA DO DISCURSO E ANÁLISE DO DISCURSO: DE ERNESTO LACLAU A MICHEL FOUCAULT

Perspectivas

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ISSN: 2448-2390
Editor Chefe: Judikael Castelo Branco
Início Publicação: 01/08/2016
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Filosofia

A TEORIA DO DISCURSO E ANÁLISE DO DISCURSO: DE ERNESTO LACLAU A MICHEL FOUCAULT

Ano: 2019 | Volume: 4 | Número: 2
Autores: Fabio Alves Ferreira
Autor Correspondente: Ferreira, F. A. | [email protected]

Palavras-chave: Teoria do Discurso. Análise do Discurso. Michel Foucault. Ernesto Laclau.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste trabalho pretendemos analisar as propostas de construção social da realidade a partir da Teoria do Discurso, na perspectiva de Ernesto Laclau e da análise do discurso de Michel Foucault. Um discurso na perspectiva de Laclau ocorre pela articulação contingente de identidades, em torno de demandas hegemonizadas por uma das identidades que configuram o sentido da realidade. Esse fechamento de sentido é sempre inacabável e, portanto, é contingente e temporário. Já para Foucault o sentido do discurso não está preso às suas condições de emergência passadas, e o que o define não é tanto um conjunto de aspectos comuns, mas um conjunto de regras de formação comuns e um marco institucional desde onde a autoridade do discurso emana. Aqui pretendemos expor os pressupostos epistemológicos dos dois autores e suas implicações na construção do político.



Resumo Inglês:

We intend to analyze the proposals of the social construction of reality from the Discourse Theory in anticipation of Ernesto Laclau and discourse analysis of Michel Foucault. A speech from the perspective of Laclau occurs through the joint contingent identities, around demands monopolized by one of the identities that shape the meaning of reality. This closure of meaning is always endless and so is contingent and temporary. As for Foucault, the meaning of discourse is not tied to their past emergency conditions, and what defines it is not so much a set of common features, but a set of rules common training and institutional framework from which emanates the authority of speech. Here I present the epistemological assumptions of both authors and their implications on the political construction.