A teocratização, privatização e militarização no Governo Bolsonaro: perspectivas anti democráticas e contrárias à educação

Mandrágora

Endereço:
Rua do Sacramento - n 230 - Rudge Ramos
São Bernardo do Campo / SP
09640-000
Site: https://www.metodista.br/revistas/revistas-ims/index.php/MA/index
Telefone: (11) 4366-5537
ISSN: 2176-0985
Editor Chefe: Sandra Duarte de Souza
Início Publicação: 01/02/1994
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Teologia

A teocratização, privatização e militarização no Governo Bolsonaro: perspectivas anti democráticas e contrárias à educação

Ano: 2020 | Volume: 26 | Número: 1
Autores: C. De Franco, E. M. de A. Maranhão Filho
Autor Correspondente: E. M. de A. Maranhão Filho | [email protected]

Palavras-chave: Governo Bolsonaro, educação em direitos humanos, religião, gênero

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo dá continuidade a um estudo anterior nosso (Clarissa De FRANCO; Eduardo MARANHÃO F°, no prelo), no qual desenvolvemos análise discursiva das falas de três representantes do atual governo federal, buscando identificar como as perspectivas de privatização e teocratização do mesmo têm alicerçado e oprimido a educação - especialmente as políticas educacionais em direitos humanos. Ampliamos esta discussão no presente texto, trazendo uma terceira categoria de análise: a militarização. Identificamos, em discursos governamentais, alguns mecanismos que opõem as categorias aqui levantadas (privatização, teocratização e militarização) a valores plurais religiosos, de gênero e ideológicos. Também identificamos nas falas e ações de representantes do governo a reprodução e o reforço de um pensamento dicotômico e reducionista que estabelece fronteiras cognitivas e dificultam políticas favoráveis às diversidades. Tal pensamento relaciona-se à ideologia de gênesis (Eduardo MARANHÃO F°, 2017) que permeia as bases narrativas de algum modo doutrinárias do governo, alicerçando suas ações privatistas, teocráticas e beligerantes.



Resumo Inglês:

The article continues a previous study of ours (Clarissa De FRANCO; Eduardo MARANHÃO F°, in press), in which we developed discursive analysis of speeches by three government representatives, seeking to identify how the prospects for privatization and theocratization of the current federal government have grounded and oppressed education - especially educational policies on human rights. In the present text, we expand this discussion, bringing a third category of analysis: militarization. We identified, in government speeches, some mechanisms that oppose the categories raised here (privatization, theocratization and militarization) to plural religious, gender, ideological and other values. We also identified in the speeches and actions of government representatives the reproduction and reinforcement of a dichotomous and reductionist thinking that establishes cognitive boundaries that hinder policies favorable to diversity. Such thinking is related to a certain ideology of genesis (Eduardo MARANHÃO F°, 2017) that permeates the narrative bases (in some way doctrinal) of the government, basing its privatist, theocratic and belligerent actions.



Resumo Espanhol:

El artículo continúa un estudio previo nuestro (Clarissa De FRANCO; Eduardo MARANHÃO F°, en prensa), en el que desarrollamos un análisis discursivo de los discursos de tres representantes del gobierno, buscando identificar cómo las perspectivas de privatización y teocratización del gobierno federal actual han fundamentado y oprimido educación, especialmente las políticas educativas sobre derechos humanos. Identificamos, en discursos del gobierno, algunos mecanismos que se oponen a las categorías planteadas aquí (privatización, teocratización y militarización) a valores plurales religiosos, de género, ideológicos y de otro tipo. También identificamos en los discursos y acciones de los representantes del gobierno la reproducción y el refuerzo de un pensamiento dicotómico y reduccionista que establece límites cognitivos que obstaculizan las políticas favorables a la diversidad. Tal pensamiento está relacionado con una cierta ideología de génesis (Eduardo MARANHÃO F°, 2017) que impregna las bases narrativas (de alguna manera doctrinales) del gobierno, basando sus acciones privatistas, teocráticas y beligerantes.