Tecnologias digitais e análise do regime de informação para a promoção da saúde coletiva

Informação em Pauta

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ISSN: 2525-3468
Editor Chefe: Luiz Tadeu Feitosa
Início Publicação: 31/12/2015
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciência da informação

Tecnologias digitais e análise do regime de informação para a promoção da saúde coletiva

Ano: 2018 | Volume: 3 | Número: Especial
Autores: Maria Nélida González de Gómez
Autor Correspondente: Maria Nélida González de Gómez | [email protected]

Palavras-chave: Tecnologias digitais, Regime de informação, Saúde coletiva

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

São complexos e múltiplos os recursos e fluxos informacionais que cotidianamente visam a vincular o atendimento à saúde, com as expectativas e necessidades da população brasileira. As tecnologias digitais são competentes para processar e transladar todas as linguagens, mas mediadas por códigos, normas e padrões. Elas tanto inscrevem suas lógicas operacionais sobre os contextos em que atuam, como são contaminadas pelas demarcações regulatórias organizacionais. O desenho e implementação das tecnologias digitais estará condicionado pela pluralidade de tempos e agências locais que devem ser articulados, além de todos os desafios culturais, econômicos e políticos, próprios de um macro sistema de saúde pública.  Nesse quadro, são propostas teorias sobre regimes de informação, considerando que sua flexibilidade, transversalidade e pluralismo epistemológico, ofereceriam maior liberdade analítica e descritiva. do ponto de vista da reconstrução de ações, sistemas e, recursos de informação e de paradigmas de políticas tecnológicas. Como cuidado e fortalecimento das premissas democráticas, cabe lembrar que o sucesso da implementação das tecnologias de informação e suas possibilidades inovadoras, requer mais que o acesso e a transparência das informações, um processo continuo de aprendizagem crítico sobre modelos, fontes e dispositivos de informação em e para a saúde, sua produção, efeitos e validade. Esse processo de aprendizagem deve incluir a todos, os desenvolvedores de política e os gestores, os pesquisadores e os profissionais da clínica, mas muito especialmente o cidadão-usuário e protagonista do SUS.



Resumo Inglês:

There  are  complex  and  multiple  resources  and information  flows  that  daily  aim  to  link  health care   with   the   expectations   and   needs   of   the Brazilian   population.   Digital   technologies   are competent to process and translate all languages,  but  are  mediated  by  codes,  norms and  standards.  They  inscribe  their  operational logics  on  the  contexts  in  which  they  act,  but  are contaminated    by    organizational    regulatories demarcations. The design and implementation of digital  technologies  will  be  conditioned  by  the diversityof  local  times  and  agencies  that  must be    articulated,    as    well    as    all    the    cultural, economic  and  political  challenges  inherent  in  a macro  public  health  system.  In  this  framework, theories  on  information  regimes  are  proposed, considering  that  their  flexibility,  transversality and    epistemological    pluralism,    would    offer greater analytical and descriptive freedom, from the   point   of   view   of   the   reconstruction   of actions,  system  and  information  resources  and paradigms  of  technological  policies.  As  care  and empowerment  of  democratic  assumptions,  it  is worth   remembering   that   the   success   of   the implementation of information technologies and their innovative possibilities requires more than access    and    transparency    of    information,    acontinuous   process   of   critical   learning   about information  models,  sources  and  devices  in  and for  health,  its  production,  effects  and  validity. This  learning  process  should  include  all,  policy makers   and   managers,   researchers   and   clinic profissionals,  but  especially  the  citizen-user  and protagonist of SUS.