SUPRASSUNÇÃO EM HEGEL E APROPRIAÇÃO EM STIRNER: ALGUNS ASPECTOS DA COMPREENSÃO STIRNERIANA DE INDIVIDUALIDADE

Revista Ideação

Endereço:
Av. Transnordestina, s/n
Feira de Santana / BA
440369000
Site: http://periodicos.uefs.br/index.php/revistaideacao/index
Telefone: (75) 3161-8209
ISSN: 2359-6384
Editor Chefe: Laurenio Leite Sombra
Início Publicação: 31/01/1997
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia

SUPRASSUNÇÃO EM HEGEL E APROPRIAÇÃO EM STIRNER: ALGUNS ASPECTOS DA COMPREENSÃO STIRNERIANA DE INDIVIDUALIDADE

Ano: 2012 | Volume: 1 | Número: 26
Autores: H. L. da Cruz
Autor Correspondente: M. G. Rodrigues (editor) | [email protected]

Palavras-chave: Jovem hegelianismo. Anti-essencialismo. Existencialismo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

No presente Artigo abordo alguns aspectos da concepção de individualidade do filósofo Alemão Max Stirner como um resultado da crítica “dessacralizadora” da modernidade. Tal abordagem, pensamos, seria um elemento de crucial importância para o que tem sido chamado de existencialismo stirneriano. Um existencialismo não epistemológico que se origina da crítica cultural direcionada contra a modernidade e, sobretudo, contra seus porta-vozes alemães. Faço essa abordagem mediante a contextualização de determinadas concepções de Stirner no interior de certos aspectos da filosofia hegeliana. Essa contextualização serve de introdução à abordagem de noções como Propriedade (Eigentum)e Corpo (Körper)como termos que visam à dessacralização de aspectos cruciais, para propósitos políticos, da cultura ocidental aspectos como a oposição real-ideal, a ideia de Desenvolvimento (Entwicklung) e seu efeito sobre o nosso modo de compreender a identidade humana. A noção de propriedade seria, nessa leitura, a solução stirneriana para o problema da dicotomia real-ideal, uma solução que procura esvaziar o sentido da afirmação de que nós “deveríamos” nos engajar em uma dada tentativa de superação dessa mesma dicotomia.



Resumo Inglês:

This paper discusses some aspects of the concept of individuality of the German philosopher Max Stirner as a result of critic “desecration” of modernity. Such an approach, we think, would be an element of crucial importance to what has been called Stirner’s existentialism. A existencialism not epistemological, originates from cultural criticism directed against modernity, and especially against their German spokesmen. I approach this through the context of certain conceptions of Stirner within certain aspects of Hegelian philosophy. This context serves as an introduction to the approach of notions such as property (Eigentum) and Body (Körper) as terms that aim at desecration of crucial
aspects, for political purposes, aspects of Western culture as the ideal-real opposition, the idea of development (Entwicklung) and its effect on our way to understand human identity. The notion
of property would, in this reading, the solution to the problem of Stirner real-ideal dichotomy, a solution that seeks to empty the meaning of the statement that we “should” engage in a given attempt to overcome this dichotomy