Sujeitos infocomunicacionais ou unidimensionais: o que somos?

Em Questão

Endereço:
Rua Ramiro Barcelos 2705, sala 519
Porto Alegre / RS
90035 007
Site: http://seer.ufrgs.br/EmQuestao
Telefone: (51) 3308-2141
ISSN: 1808-5245
Editor Chefe: Samile Andréa de Souza Vanz
Início Publicação: 01/01/1986
Periodicidade: Quinzenal
Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Ciência da informação

Sujeitos infocomunicacionais ou unidimensionais: o que somos?

Ano: 2022 | Volume: 28 | Número: 1
Autores: Francisco José Daher Junior, Bruno Almeida dos Santos, Lidia Maria Batista Brandão Toutain
Autor Correspondente: Francisco José Daher Junior | [email protected]

Palavras-chave: Sujeito infocomunicacional, Sujeito unidimensional, Emancipação, Mercado.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo busca refletir sobre a seguinte questão: somos seres infocomunicacionais, diligentes enquanto sujeitos de nossos processos, ou resultados de construções sociais estabelecidas por mercados, a partir de ideologias que se consolidam na superestrutura da sociedade? Para tentar responder à pergunta, foi selecionado um material que contextualiza o papel das ciências, assim como da própria Ciência da Informação, nos períodos entre e pós-guerra, e que também aborda aspectos ligados à condição humana e à sua subjetividade, a partir das imbricações entre submissão vs. emancipação, comunicação, informação e alteridade. As considerações apontam que somos seres complexos, que não obedecem somente a uma lógica binária, mas inseridos e insurgentes em uma relação de ordem/desordem imposta pela própria complexidade. Portanto, seres infocomunicacionais ativos e cuja consciência supera a inteligência tecnológica, mas suscetíveis à subordinação, por vontade própria, ou não, à subjetividade/objetividade de um mercado que investe pesado em aparatos de comunicação, especialmente em redes neurais e inteligência artificial.



Resumo Inglês:

Through a bibliographical review the article seeks to reflect the following question: we are Infocomunicactonal human beings, diligent as subjects of our processes, or results of social constructions established by markets, from ideologies that consolidates in the society superstructure? In order to answer the question, a material was selected that contextualizes the role of sciences, and the Information Science itself in the periods between and after the war, which also deals with aspects related to the human condition and its subjectivity, from the interlinkages between submission x emancipation, communication, information and otherness. The considerations points out that we are complex beings, which do not obey only a binary logic, but are inserted and insurgent in a relation of order / disorder imposed by the own complexity, and therefore active Infocomunicactonal, whose consciousness overcomes the technological Intelligence, but susceptible to subordination, willingly or not their subjectivity / objectivity of a market that invests heavily in communication devices, especially in neural networks and artificial intelligence.