Neste artigo irei discutir, a partir de
narrativas de história de vida, os usos de categorias
relacionadas a identidades sexuais e de gênero, sobretudo
as categorias travesti e transexual, e como
se elaboram as diferenças entre estas categorias.
Argumento que embora as convenções do discurso
médico sejam referências centrais para a de„nição
de corpos, subjetividades e identidades das pessoas
pesquisadas, é possÃvel observar uma variedade de
reelaborações e deslocamentos de sentidos na construção
das trajetórias biográ„cas que têm relação direta
com as situações sociais presentes e os variados
contextos de interlocução.