Social science knowledge and military intelligence: Global conflict, territorial control and the birth of area studies during WWII

Anuário Antropológico

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Universidade de Brasília, Campus Darcy Ribeiro, Departamento de Antropologia, Editores do Anuário Antropológico
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Site: https://journals.openedition.org/aa/
Telefone: (61) 3107-7299
ISSN: 1024302
Editor Chefe: Kelly Silva
Início Publicação: 30/06/1976
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Antropologia

Social science knowledge and military intelligence: Global conflict, territorial control and the birth of area studies during WWII

Ano: 2006 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: David Nugent
Autor Correspondente: A. S. Lobo | [email protected]

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A Segunda Guerra Mundial marca um importante, mas pouco reconhecido divisor de águas na história das ciências sociais nos Estados Unidos. Durante a guerra, oficiais do exército e professores universitários em todo o país envolveram-se numa série de relações sem precedentes que transformaram a maneira de conceber e gerenciar o mundo e que vigeu durante décadas. Essa colaboração resultou na primeira implementação abrangente do esquema para os estudos de área. Foram as exigências militares - o desejo de impor controle e estabilidade em extensos territórios que eram “liberados” pelo Eixo - que levaram os militares a procurar especialistas na academia. Juntos, os planificadores militares e os cientistas sociais, desenvolveram um esquema conceituai inteiramente novo que facilitou a administração direta dos povos que viviam em regiões dispersas e devastadas pela guerra. Ao final do conflito, esse novo esquema de estudos de área havia sido empregado pelas Forças Armadas em seu esforço de disciplinar e administrar as vidas de mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo, ou seja, mais de 10% da população mundial. Depois da guerra, os estudos de área tomaram-se o paradigma dominante nas ciências sociais estadunidenses.