Fruto da conjugação dos devaneios da autora e da leitura de “A Democracia na América” de Tocqueville, o poema traz uma reflexão crítica acerca do formalismo e conservadorismo, por vezes opressor, imposto pela prática jurídica, que pode parecer apelativa quando apreciada de certa distância, mas reflete a artificialidade e o caráter excludente do preciosismo e pretensão do meio jurídico, reforçando a ideia de que o judiciário é a nova nobreza.