Sobre corpos isolados na imagem: a mise en scène em Sangue negro, de Paul Thomas Anderson

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ISSN: 1807-8583
Editor Chefe: Basílio Sartor / Suely Fragoso
Início Publicação: 31/12/1996
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Comunicação

Sobre corpos isolados na imagem: a mise en scène em Sangue negro, de Paul Thomas Anderson

Ano: 2020 | Volume: 0 | Número: 50
Autores: Thiago da Silva Rabelo, Rosana Maria Ribeiro Borges
Autor Correspondente: Thiago da Silva Rabelo | [email protected]

Palavras-chave: Cinema, Mise en scène, Sangue negro, Estilo, Paul Thomas Anderson

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo possui como temática o estilo no cinema independente norte-americano. O objetivo é investigar elementos de mise en scène presentes no filme Sangue negro (2007), dirigido por Paul Thomas Anderson, associando-os às funções do estilo cinematográfico descritas por Bordwell (2008). De abordagem qualitativa e utilizando como método a análise fílmica, a pesquisa foi delineada com base em três momentos do longametragem, escolhidos a partir do interesse em estudar como Anderson conduz o posicionamento e o movimento dos atores dentro do quadro. Como resultado, observou-se que o cineasta, a partir de um constante interesse pelos aspectos mínimos da imagem bidimensional, aposta num recorrente jogo de velar e desvelar em que não apenas corpos e rostos são ocultados e assumidos, mas também representações subjetivas importantes para uma compreensão ampla da narrativa.



Resumo Italiano

The article aims to investigate elements of mise en scène present in There will be blood (2007), directed by Paul Thomas Anderson, associating them with the functions of film style described by Bordwell (2008). From a qualitative approach and using film analysis as a method, the research was based on three moments of the movie, chosen from our interest in studying how Anderson leads the positioning and movement of actors within the frame. As a result, we observe that the filmmaker, based on a constant interest in the minimum aspects of the twodimensional image, bets on a recurring game of watching and unveiling in which not only bodies and faces are concealed and assumed but also important subjective representations that act towards a better understanding of the narrative.