SMITH, KEYNES, HAYEK E A PRODUÇÃO DO ESPAÇO COMO FUNCIONALIDADE HISTÓRICA PARAA REPRODUÇÃO DO CAPITAL

Revista Tamoios

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ISSN: 1980-4490
Editor Chefe: Eduardo Karol
Início Publicação: 31/05/2005
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Geografia

SMITH, KEYNES, HAYEK E A PRODUÇÃO DO ESPAÇO COMO FUNCIONALIDADE HISTÓRICA PARAA REPRODUÇÃO DO CAPITAL

Ano: 2021 | Volume: 17 | Número: 2
Autores: L. A. M. G. Gesteira, A. L. Conceição
Autor Correspondente: L. A. M. G. Gesteira | [email protected]

Palavras-chave: Estado; Modo de Produção Capitalista; Produção do Espaço.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Dentre as distintas funcionalidades do Estado ao modo de produção capitalista, sua instrumentalização no processo de produção do espaço tem revelado ao longo da história utilidade fundamental. Mesmo no período de ascensão do mainstream smithiano, onde defendeu-se o esvaziamento do ente suprassocial de algumas de suas funções históricas na economia e na sociedade, a construção das infraestruturas necessárias aos investimentos da classe burguesa sempre foi mantida como função primordial do Estado. No período keynesiano essa funcionalidade assume ainda novas facetas, incrementando sobremodo a ação do Estado na produção do espaço. A partir da hegemonia do modelo neoliberal uma convergência de mediações passa a caracterizar a atuação do Estado para produzir o espaço, elevando essa função estatal à níveis de instrumentalização inéditos. Dessa forma, a produção do espaço é compreendida como funcionalidade histórica contínua e fundamental do Estado ao capital, reiteradamente ampliada de acordo com as demandas do modo de produção.



Resumo Inglês:

Among the different functionalities of the State to the capitalist mode of production, its instrumentalization in the space production process has revealed, along history fundamental utility. Even in the period of the rise of the Smithian mainstream, where the suppression of the supra-social entity of some of its historical functions in the economy and in society was defended, the construction of the infrastructures necessary for the investments of the bourgeois class has always been maintained as the primary function of the State. In the Keynesian period, this functionality takes on new facets, greatly increasing the State's action in the production of space. From the hegemony of the neoliberal model a convergence of mediations starts to characterize the State's action to produce space, raising this state function to unprecedented levels of instrumentalization. In this way, the production of space is understood as a continuous and fundamental historical functionality from the State to capital, repeatedly expanded according to the demands of the mode of production.