Sexualidades, cuerpos, territorios: Una mirada desde el feminismo latinoamericano

Sul-Sul

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Telefone: (77) 3614-3500
ISSN: 2675-3758
Editor Chefe: Carlos Henrique de Lucas / Terezinha Oliveira Santos
Início Publicação: 05/06/2020
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

Sexualidades, cuerpos, territorios: Una mirada desde el feminismo latinoamericano

Ano: 2020 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Paola Bonavitta
Autor Correspondente: Paola Bonavitta | [email protected]

Palavras-chave: Feminismos, Latinoamérica, sexualidades, interseccionalidad, placer

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este trabalho apresenta os avanços de uma investigação-quadro sobre Violência Sexual e Justiça Erótica, realizada com mulheres entre 16 e 65 anos e que vivem em bairros urbanos periféricos da cidade de Córdoba, Argentina. Do ponto de vista feminista, latino-americano, descolonial e com um enfoque interseccional, abordamos diferentes oficinas, entrevistas, grupos focais e encontros com mulheres, refletindo, ao mesmo tempo, como realizar pesquisas feministas sem ser extrativista. Perguntamos sobre suas práticas sexuais, mas também sobre seus corpos, pensando no corpo como um território (um território de disputa  e  conquista)  e  também  pensando  em  seus  corpos  ancorados  nos  territórios periféricos nos quais habitam e transitam. Começamos com a ideia de que todas as pessoas têm vida sexual e sexualidade. E também pensamos na sexualidade como um direito. É por isso que falamos de justiça erótica. Acreditamos que é essencial que todos tenhamos uma sexualidade agradável e alegre, que possamos descobrir nosso corpo e as práticas de que gostamos.  Estávamos  interessados em  saber  como  ela  se  estrutura  e  se  sente,  quais práticas  despertam  ou  censuram  a  libido,  quais  são  as  influências  da  cultura  como repressão  e  do  erotismo  como  uma  agência  na  vida  sexual  cotidiana,  atendendo  às interseções   entre   interseções   como   gênero,   classe,   geração,   racialidade,   trajetórias pessoais e familiares, entre outros.



Resumo Espanhol:

Este trabajo presenta avances de una investigación marco sobre Violencias Sexuales y Justicia Erótica realizada con mujeres que tienen entre 16 y 65 años de edad y que habitan en barrios urbano periféricos de la ciudad de Córdoba, Argentina.  Desde una perspectiva feminista, latinoamericana, decolonial y con enfoque interseccional, hemos abordado diferentes talleres, entrevistas, grupos focales y encuentros con las mujeres, reflexionando, al mismo tiempo, acerca de cómo realizar investigaciones feministas sin ser extractivistas.

Indagamos sobre sus prácticas sexuales pero también sobre sus cuerpos pensando al cuerpo como un territorio (un territorio de disputa y de conquista) y pensando, asimismo, en sus cuerpos anclados en los territorios periféricos que habitan y transitan.

Partimos de la idea de que todas las personas tenemos una vida sexual y una sexualidad. Y pensamos además a la sexualidad como un derecho. Es por ello que hablamos de justicia erótica. Creemos que es fundamental que todas y todos podamos tener una sexualidad placentera, gozosa, que podamos descubrir nuestros cuerpos y las prácticas que nos gustan. Nos interesó conocer cómo se estructura y se siente, qué prácticas despiertan la libido o la censuran, cuáles son las influencias de la cultura como represión y del erotismo como agencia en la vida sexual cotidiana, atendiendo a los cruces entre intersecciones como el género, la clase, la generación, la racialidad, las trayectorias personales y familiares, entre otras.