Semiótica crítica: materialidades, acontecimento e micropolíticas

Intexto

Endereço:
Rua Ramiro Barcelos - Sala 519 - Santana
Porto Alegre / RS
90040285
Site: https://intexto.ufrgs.br/
Telefone: (51) 3308-2141
ISSN: 1807-8583
Editor Chefe: Thais Helena Furtado
Início Publicação: 01/01/1997
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Comunicação

Semiótica crítica: materialidades, acontecimento e micropolíticas

Ano: 2015 | Volume: 0 | Número: 34
Autores: Alexandre Rocha da Silva, André Corrêa da Silva de Araujo
Autor Correspondente: Alexandre Rocha da Silva | [email protected]

Palavras-chave: Semiótica crítica, Materialidades, Acontecimento, Micropolíticas, Pós-estruturalismo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Semiótica crítica: materialidades, acontecimento e micropolíticas têm por objetivo principal discutir a tese de que a linguagem é antes uma questão de política que de linguística. Para tanto, adota alguns procedimentos. Em primeiro lugar, caracteriza três fases do desenvolvimento da semiótica no século XX: a da descoberta, com Saussure e Peirce; a dos modelos e classificações; e a da crítica pós-estruturalista, foco deste estudo. Em segundo lugar, no âmbito desta crítica pós-estrutural, caracteriza alguns vetores que sustentam o projeto de uma semiótica crítica: as materialidades, o acontecimento e as micropolíticas. Com tais relações problematizadas, o artigo procurou demonstrar que, reformulada, a semiótica permanece uma epistemologia em movimento contínuo de autogeração, aberta a críticas que a fizeram diferenciar-se de si para responder às questões postas aos problemas da linguagem e da comunicação no tempo presente.



Resumo Inglês:

Critical semiotics: materialities, event and micropolitics's main goal is to discuss the thesis that states that language is prior a political matter than a linguistics one. Firstly, it characterizes three stages of the development of semiotics through de 20th century: the discovery phase; the models and classifications phase; and the poststructuralist critique phase. Secondly, inside this poststructuralist approach, it characterizes three strands that subsidize the critical semiotics project: materialities, event and micropolitics. With these matters problematized, this paper seeks to demonstrate how, reshaped, semiotics still stands as a moving epistemology able to self-generate an openness to critique, making it self-differentiate in order to answer questions proposed by language and communications matters in the present time.