Esse artigo discute mediações teóricas importantes na compreensão dos novos padrões de estruturação das metrópoles latino-americanas, enfocando o potencial analÃtico de dois conceitos da Geografia Urbana: segregação socioespacial e fragmentação urbana. As reflexões apoiam-se em revisão de literatura e na análise empÃrica de uma metrópole em particular (Fortaleza-CE), que apresenta mudanças significativas em sua estrutura espacial. Conclui-se que o processo real que comanda a estruturação das metrópoles latino-americanas é atravessado simultaneamente pela segregação (superpondo e misturando os padrões fractal e centro-periferia) e pela fragmentação espacial (nas dimensões fÃsico-material, sociopolitico espacial e funcional).