Sair da pirâmide e conhecer Além-Nilo: ensino de história do Egito Antigo na Educação Básica

Revista Galo

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ISSN: 2675-7400
Editor Chefe: FRANCISCO ISAAC D. DE OLIVEIRA
Início Publicação: 20/04/2020
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Arqueologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Teologia

Sair da pirâmide e conhecer Além-Nilo: ensino de história do Egito Antigo na Educação Básica

Ano: 2021 | Volume: 3 | Número: 3
Autores: BRAGA, B. M.
Autor Correspondente: BRAGA, B. M. | [email protected]

Palavras-chave: Ensino. Egito. Egiptologia. História.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Exotismo, mistérios, encantos, pirâmides e faraós, são geralmente coisas que associamos em Educação básica, a aulas de Antiguidade — oriente próximo — Egito Antigo, como se esta civilização/país fosse algo distante, muito diferente se comparado a Antiguidade Clássica. O objetivo desse artigo é apresentar uma proposta de como está pensado o Egito Antigo no livro didático brasileiro, e destacar assim uma possibilidade de novos usos desses textos. De fato, o ensino de história do Egito Antigo no Brasil, segue uma cartilha já estabelecida na qual pouco se faz uso dessa ciência parceira, especializada no assunto que é a Egiptologia. Como a História, essa ciência está em construção, logo, fazer uso de seu discurso em sala de aula, significa fugir do grande rol de nome e datações históricas e focar na realização de uma história participativa, sendo a aula um elo no qual o conhecimento acadêmico expande sua aplicabilidade. Sair da pirâmide e conhecer o além-Nilo significa vislumbrar o Egito Antigo como era e como está atualmente.



Resumo Inglês:

Exoticism, mysteries, charms, pyramids, and pharaohs are things that we usually associate, in Basic Education, to Antiquity classes — Near East — Ancient Egypt, as if this civilization/country were something distant, very different compared to Classical Antiquity. This article aims to present a proposal of how Ancient Egypt is thought in the Brazilian textbook and thus highlight a possibility of new uses of these texts. Indeed, the teaching of History of Ancient Egypt in Brazil follows an already established standard which uses little of this partner science, specialized in the subject, that is Egyptology. Like History, this science is under construction, therefore making use of its speech in the classroom means escaping the great list of names and historical dates and focusing on performing a participatory history, the class being a link in which academic knowledge expands its applicability. Leaving the pyramid and getting to know Beyond Nile means envisioning Ancient Egypt as it was and how it is today.