SABERES E LINGUAGENS: PARADIGMAS E PRÁTICAS INSTITUINTES

Revista Aleph

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ISSN: 1807-6211
Editor Chefe: Léa da Cruz e Rejany Dominick
Início Publicação: 04/01/2013
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Educação

SABERES E LINGUAGENS: PARADIGMAS E PRÁTICAS INSTITUINTES

Ano: 2013 | Volume: 5 | Número: 19
Autores:
Autor Correspondente: Revista Aleph | [email protected]

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Resumo Português:

Editorial

SABERES E LINGUAGENS: PARADIGMAS E PRÁTICAS INSTITUINTES

Ao abrir este número da RevistAleph, o fazemos agradecendo. Porque este projeto se torna real quando compartilhamos sonhos, associamos pessoas e conjugamos ações. Somos gratos à UFF – PROPPi pela destinação de verba (Edital de Auxílio à Publicação e Editoração 2013) e a UFRRJ e seus grupos de pesquisa, que compartilham ideias, textos e materiais. Também a todas as universidades que por meio dos seus professores, contribuem para a existência da revista.
Neste número, estamos apresentando uma coletânea especial. O Dossiê Temático traz dois importantes trabalhos sobre concepções de linguagem e a Educação Infantil. O primeiro resulta de uma pesquisa interinstitucional cujo objetivo, da mais alta relevância, foi o de produzir, em rede, um referencial para a construção curricular a partir do conceito de linguagem/ linguagens. Trata-se de uma contribuição singular ao campo que entrelaça o conceito com a infância e o currículo. Ainda nesta seção, está o relato de uma pesquisa, em que o sujeito é uma criança de três anos em interação com outras na sala de leitura. Além das discussões que o texto traz à tona, é importante deitar o olhar sobre as questões metodológicas que consideram a criança como sujeito na pesquisa.
Na sessão Experiências Instituintes temos um trabalho realizado no nordeste do Brasil. Ultrapassando os jargões que estabelecem como verdade que a democracia depende de instrumentos coletivos na gestão da escola, o texto aborda os conselhos escolares e a vida no agreste. Relativiza o significado da participação, demonstrando como um instrumento próprio da gestão democrática pode ser burocrático e descontextualizado e aponta para a necessidade de redefinição do paradigma de gestão. É de cultura que se fala; é de uma formação social em que os sujeitos são postos à parte. E é também de cultura que fala o texto sobre os fatores que contribuíram para a escolha de antropônimos. O estudo, desenvolvido em distintos momentos, foi realizado em duas creches, na cidade do Rio de Janeiro, e as conclusões a que chega a autora demonstram como a cultura influencia na criação dos nomes próprios.
Finalmente, a sessão Pulsações e Questões Contemporâneas nos oferece um conjunto de quatro textos nascidos de experiências verdadeiramente instituintes, resultantes de diferentes projetos. O primeiro deles aborda a relação entre as brincadeiras e os gêneros de discurso, uma discussão que está alicerçada por pesquisa que foca as cenas de práticas e narrativas de brincadeiras em que a ação da criança é uma expressão cultural. Ainda nesta sessão, os artigos sobre “as artes de fazer a inclusão” e “os quadrinhos no ensino de História” socializam análises nascidas dos projetos desenvolvidos em ambientes onde se ensina e se aprende. Das salas de leitura e do Portal do Professor transitamos para as escolas de um sistema municipal em que a inclusão de crianças especiais aponta para a importância da convivência e para construção de tecnologias de ensino inovadoras. Por fim, uma questão que atravessa a vida em nossa sociedade: a ética e a formação ética na escola, uma importante discussão que sinaliza o quanto é fundamental superar os modelos de formação voltados para o fortalecimento dos regimes de opressão e dominação.
Este é o número 19 que lhes apresentamos. Com ele, também convidamos a todos a participarem do nº 20, que terá como temática central “História, memória e narrativas: os anos recentes da educação no Brasil”.
O número 20 será, festivamente, um número em que marcaremos os 10 anos da revista e sua trajetória, uma revista criada a partir projeto de pesquisa Experiências Instituintes em Escolas Públicas, Memórias e Projetos para a Formação de Professores (Edital Universal CNPq-2002).

Boa leitura, boas reflexões a todos.