Este artigo pretende analisar de que forma o narrador de Grande Sertão: Veredas, publicado em 1956, e, especialmente, a leitura que, em 1977, a filósofa Sônia Viegas faz do romance de João Guimarães Rosa adiantam o problema no qual desaguam as discussões de Hayden White acerca da irrepresentabilidade do passado. Não se trata de apresentar um problema novo para a narrativa sobre o passado, tendo em vista que a virada linguística teve grande divulgação e impacto entre os estudiosos, mas de conhecer as contribuições de um nome (Sônia Viegas) e de uma fonte (Grande Sertão: Veredas) novos para esse debate.
This paper aims to analyze how the narrator of The devil to pay in the backlands, published in 1956, and, especially, the reading of the novel by the philosopher Sônia Viegas in 1977 anticipate the theoretical problem of irrepresentability of the past identified by Hayden White. It is not about a new idea for the narrative of the past, given that the linguistic turn had great dissemination and impact among scholars, but of knowing the contributions of a name (Sônia Viegas) and a source (The devil to pay in the backlands) both new for this debate.
Este trabajo tiene como objetivo analizar cómo el narrador de Gran Sertón: Veredas, publicado en 1956, y, especialmente, su lectura por la filósofa Sônia Viegas en 1977, anticipan el problema teórico de la irrepresentabilidad del pasado identificado por Hayden White. No se trata de una nueva idea para la narrativa del pasado, dado que el giro lingüístico tuvo gran difusión e impacto entre los estudiosos, sino de conocer los aportes de un nombre (Sônia Viegas) y una fuente (Gran Sertón: Veredas) nuevos para este debate.