Sífilis Congênita: Epidemiologia dos Casos Notificados em Alagoas, Brasil, 2007 a 2011

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ISSN: 2525-4200
Editor Chefe: Divanise Suruagy Correia
Início Publicação: 31/03/2016
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Saúde coletiva

Sífilis Congênita: Epidemiologia dos Casos Notificados em Alagoas, Brasil, 2007 a 2011

Ano: 2016 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: W. A. Alves, G. R. Cavalcanti, F. A. Nunes, W. R. Teodoro, L. M, Carvalho, R. S. Domingos.
Autor Correspondente: W. A. Alves | [email protected]

Palavras-chave: epidemiologia descritiva; sífilis congênita; vigilância.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

OBJETIVOS: Caracterizar a ocorrência de sífilis congênita no estado de Alagoas segundo incidência, distribuição regional, perfil epidemiológico e fatores assistenciais das gestantes, e taxa de letalidade. MÉTODO: Estudo do tipo transversal e analítico, de todos os casos de sífilis congênita notificados no estado de Alagoas e contidos no banco de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no período de 2007 a 2011. RESULTADOS: Foi encontrada uma incidência média anual de 4,58 casos/mil nascidos vivos, taxa muito além do preconizado pelo Ministério da Saúde (MS), sendo a maioria destes, notificados na mesorregião Leste do estado. Dos casos notificados, a ocorrência foi maior (49,8%) no grupo de mulheres com idade entre 20 e 29 anos, e entre aquelas com baixo nível de escolaridade (60,0%). Foi observado elevado percentual (85%) de gestantes não tratadas ou inadequadamente tratadas para sífilis assim como de parceiros (65,8%). A realização de exames diagnósticos ocorreu em apenas 68,4% das gestantes. A taxa de letalidade no período foi de 10,2%. CONCLUSÃO: A partir deste estudo, fica clara a necessidade de uma maior atenção à doença no estado, com melhoria no sistema pré-natal e acesso ao diagnóstico e tratamento, principalmente entre as gestantes mais jovens e com baixa escolaridade.