Rumo a uma filosofia da religião em tom pós-metafísico. Diálogos com Habermas e Rorty

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ISSN: 21755841
Editor Chefe: Antonio Geraldo Cantarela/Rodrigo Coppe Caldeira
Início Publicação: 31/12/1996
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Teologia

Rumo a uma filosofia da religião em tom pós-metafísico. Diálogos com Habermas e Rorty

Ano: 2010 | Volume: 8 | Número: 16
Autores: Júlio Paulo Tavares Zabatiero
Autor Correspondente: Júlio Paulo Tavares Zabatiero | [email protected]

Palavras-chave: filosofia pós-metafísica, habermas, rorty, religião

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo consiste em um diálogo com textos de Jürgen Habermas e Richard Rorty
referentes ao tema da religião e seu lugar na sociedade contemporânea. Em vista do
tom dialogal, as citações desses autores são relativamente numerosas, a fim de que as
suas vozes sobressaiam no texto. O objetivo do diálogo é extrair pistas para a
construção de uma filosofia da religião em tom pós-metafísico, ou não fundacional.
Não é um texto exaustivo, mas sugestivo. Não se propõe a tecer críticas ao sistema de
ideias dos autores com quem dialoga, mas aproveitar criticamente algumas de suas
ideias para a definição de possíveis rumos para uma filosofia da religião pósmetafísica.
Os termos pós-metafísico e não fundacional são usados aqui de modo
intercambiável e não se referem a um tipo de filosofia antimetafísica, mas sim, a uma
filosofia para a qual os temas da metafísica não assumem papel de explicação
fundacional da realidade como um todo.



Resumo Inglês:

This essay is a dialogue with Jürgen Habermas’s and Richard Rorty’s texts on the
theme of religion and its place in contemporary society. Given the conversational tone,
the number of quotations from those authors is relatively large, so that their voices can
speak up in the text. The goal of that dialogue is the formulation of clues to the
elaboration of a post-metaphysical or non-foundational philosophy of religion. The
essay is not exhaustive, but suggestive. It does not mean to criticize Habermas’s and
Rorty’s systems of thought, but to appropriate critically some of their ideas as
guidelines to a post-metaphysical philosophy of religion. The terms ‘postmetaphysical’
and ‘non-foundational’ are interchangeable here and do not refer to an
anti-metaphysical philosophy. They try to express a kind of philosophy in which
metaphysical themes do not play a role of foundational explanation of reality as a
whole.