Rezar, lutar, lavrar missionários, militares e indígenas na composição das fronteiras da Província do Amazonas (1851 – 1852)

Fronteiras

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ISSN: 2238-9717
Editor Chefe: Samira Peruchi Moretto
Início Publicação: 02/05/1990
Periodicidade: Bianual
Área de Estudo: História

Rezar, lutar, lavrar missionários, militares e indígenas na composição das fronteiras da Província do Amazonas (1851 – 1852)

Ano: 2020 | Volume: 1 | Número: 36
Autores: P. de Oliveira Nascimento
Autor Correspondente: P. de Oliveira Nascimento | [email protected]

Palavras-chave: Fronteiras; Civilização; Província do Amazonas

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo consiste em problematizar o projeto de construção das fronteiras da/na Província do Amazonas, num momento em que as autoridades imperiais buscavam nortear a ação política e administrativa para modernizar – através da operacionalização da frente de expansão - uma região onde prevaleciam sociedades tradicionais. Através de uma rede de fortalezas e de colônias militares, seria possível garantir o domínio territorial; as missões iriam cuidar da catequese das “hordas selvagens”, construindo aldeias e educando para a prática da fé e para o trabalho agrícola; a agricultura iria fixar os povos nômades, suprindo a carência de alimentos e povoando a região. Através dessa frente de expansão da fronteira, seria possível implementar o projeto geopolítico de “civilização” dos indígenas e modernização da economia naqueles rincões do Império do Brasil.



Resumo Inglês:

The paper consists of problematizing the project of building the frontiers of/in the Province of Amazonas, at a time when the imperial authorities sought to guide political and administrative action to modernize-through the operationalization of the expansion front-a region where traditional societies prevailed. Through a network of fortresses and military colonies, territorial dominance could be ensured; the missions would take care of the catechesis of the “wild hordes”, building villages and educating for the practice of faith and for agricultural work; agriculture would fix the nomadic peoples, supplying food shortages and populating the region. Through this borders expansion front, it would be possible to implement the geopolitical project of “civilization” of the indigenous peoples and modernization of the economy in those corners of the Brazilian Empire.