Revolução Passiva no Brasil: uma ideia fora do lugar?

Revista Tempo Da Ciência

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ISSN: 14143089
Editor Chefe: Marco Antonio Arantes
Início Publicação: 31/12/1993
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Sociologia

Revolução Passiva no Brasil: uma ideia fora do lugar?

Ano: 2013 | Volume: 20 | Número: 40
Autores: Camila Massaro de Góes, Bernardo Ricupero
Autor Correspondente: Camila Massaro de Góes | [email protected]

Palavras-chave: Revolução passiva; Gramsci; Capitalismo brasileiro; C. N. Coutinho; L. W. Vianna.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Esse artigo busca refletir sobre a tradução da categoria gramsciana de revolução passiva para a análise da modernização do Estado brasileiro, nos termos da polêmica das ideias e seu lugar, suscitada por Roberto Schwarz em inícios da década de 1970. Com esse objetivo, em primeiro lugar, buscamos apreender a noção de revolução passiva nos “Cadernos do Cárcere”, atentando ao modo como foi apropriada e aplicada à explicação da história italiana desde o Risorgimento por Antonio Gramsci. Em seguida, passamos para as obras de Carlos Nelson Coutinho e Luiz Werneck Vianna, individualizando suas análises que se valeram da categoria do marxista italiano para buscar explicações do desenvolvimento do capitalismo brasileiro. Com isso, buscamos, em primeiro lugar, a partir da história italiana, um maior esclarecimento da ideia de Revolução Passiva e, em segundo lugar, destacar a especificidade do termo quando aplicado ao caso brasileiro, bem como o aspecto original destas análises em seu contexto intelectual.