Respostas do Mogno Africano cultivado sem restrição hídrica às condições micrometeorológicas de Goiânia-GO

Revista de Ciências Agrárias Amazonian Journal of Agricultural and Environmental Sciences

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ISSN: 2177-8760
Editor Chefe: Rafaelle Fazzi Gomes
Início Publicação: 01/01/2018
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Ciências Agrárias

Respostas do Mogno Africano cultivado sem restrição hídrica às condições micrometeorológicas de Goiânia-GO

Ano: 2016 | Volume: 59 | Número: 63
Autores: Derblai Casaroli, Gislene Pinheiro da Silva, Lucas Melo Vellame, José Alves Júnior, Adão Wagner Pêgo Evangelista, Pedro Henrique de Souza
Autor Correspondente: Derblai Casaroli | [email protected]

Palavras-chave: Evapotranspiração, Taxas de crescimento, Khaya ivorensis A. Chev., Cerrado, Evapotranspiration, Growth rate, Brasilian Savanna

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O plantio de mogno africano (Khaya ivorensis A. Chev.) encontra-se em expansão no Brasil para fins de reflorestamento ou produção de madeira nobre. O trabalho objetivou avaliar o crescimento de plantas jovens de mogno africano nas condições micrometeorológicas da região de Goiânia-GO, cultivado sem restrição hídrica. Conduziram-se experimentos em casa-de-vegetação (vasos), durante 141 dias, e em lisímetros, por 160 dias. Em vasos ajustaram-se equações de segundo grau entre as variáveis biométricas e o tempo, exceto para o diâmetro de caule, que ajustou uma linear. Suas taxas de crescimento mostraram tendências oscilatórias no tempo, evidenciando uma rápida dinâmica de distribuição de carboidratos entre os órgãos da planta. Em lisímetros, este ajuste foi exponencial com R2>0,95. O consumo de água médio por planta por dia (CH2O d-1) foi de 2,5 L plt.-1 d-1, e o consumo por metro quadrado de área foliar ke d-1= 0,82 L m-2 d-1. As taxas de crescimento novamente mostraram comportamento oscilatório no tempo, não encontrando relações entre maiores taxas e maior consumo de água. A análise de regressão ajustou equações exponenciais entre as taxas de crescimento, as variáveis micrometeorológicas e CH2O  d-1. O ke d-1  foi  crescente quando relacionado à radiação solar, déficit de vapor, vento e evapotranspiração de referência, e decrescente em relação à umidade relativa. Conclui-se que, sem restrição hídrica, não existe uma tendência em termos de taxas de crescimento de plantas de mogno africano e as variáveis micrometeorológicas, mas o consumo de água pelas plantas possui forte relação com estas variáveis.



Resumo Inglês:

African mahogany (Khaya ivorensis A. Chev.) planting is spreading in Brazil as to re-forest as to obtain hardwood. This work aimed to evaluate the growing of young African mahogany plants to micrometeorological conditions of Goiânia-GO, without water restriction. Experiments were carried out in greenhouse (pots), during 141 days, and lysimeters, per 160 days. In pots were adjustment quadratic equations between the biometric variables and the time, except for the stem diameter, which set a linear. Growth rates showed oscillatory trends over time, showing a fast dynamic distribution of carbohydrates between the organs of the plant. In Lysimeter, that adjustment was exponential, with R2> 0.95. The average of water uptake per plant per day (CH2O d-1) was 2.5 L plt -1 d-1, and per meter square of leaf area was ke d-1=0.82 L m-2 d-1. Growth rates showed again oscillatory behavior in time, not lying relationships between higher rates and increased water consumption. Regression analysis adjusted exponential equations between the growth rates and micrometeorological variables  and  CH2O  d-1.  The  ke  d-1  showed  an  increased  when  related  to  solar  radiation,  vapor pressure deficit, wind and reference evapotranspiration, and decreasing in relation to relative humidity. We conclude that, without water restriction, there is not a trend for growth  rates  of  African  mahogany  plants  and  micrometeorological  variables,  but  water  consumption by plants has a strong relationship with these variables.