RESISTÊNCIA NATURAL DE SETE MADEIRAS A FUNGOS E CUPINS XILÓFAGOS EM CONDIÇÕES DE LABORATÓRIO

Cerne

Endereço:
Departamento de Ciências Florestais, Universidade Federal de Lavras, Caixa Postal 3037
Lavras / MG
0
Site: http://www.dcf.ufla.br/cerne
Telefone: (35) 3829-1706
ISSN: 1047760
Editor Chefe: Gilvano Ebling Brondani
Início Publicação: 31/05/1994
Periodicidade: Trimestral

RESISTÊNCIA NATURAL DE SETE MADEIRAS A FUNGOS E CUPINS XILÓFAGOS EM CONDIÇÕES DE LABORATÓRIO

Ano: 2007 | Volume: 13 | Número: 2
Autores: Juarez Benigno Paes, Rafael Rodolfo de Melo, Carlos Roberto de Lima
Autor Correspondente: Juarez Benigno Paes | [email protected]

Palavras-chave: madeiras, resistência natural, fungos xilófagos, térmitas subterrâneos

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Realizou-se esta pesquisa com o objetivo de avaliar a resistência natural de sete madeiras a fungos xilófagos e a cupins
subterrâneos em ensaio de laboratório. As madeiras estudadas foram leucena (Leucaena leucocephala), louro pardo (Cordia trichotoma),
jurema-preta (Mimosa tenuiflora), marmeleiro preto (Croton sonderianus), sabiá (Mimosa caesalpiniifolia), nim indiano (Azadirachta
indica) e teca (Tectona grandis). De cada espécie, retiraram-se corpos-de-prova de 2,54 x 2,00 x 1,00 cm (fungos) e de 2,54 x 2,00 x
0,64 cm (cupins), com as maiores dimensões na direção das fibras, em quatro posições na direção medula-casca. As amostras foram
submetidas durante 98 dias à ação dos fungos Postia placenta e Polyporus fumosus ou 28 dias à ação de cupins da espécie Nasutitermes
corniger. Para os fungos, as madeiras de jurema-preta e de sabiá foram as mais resistentes e as de nim e marmeleiro as menos
resistentes. O fungo Postia placenta atacou mais severamente as madeiras ensaiadas. Para os cupins, as madeiras de jurema-preta,
louro e sabiá foram as mais resistentes e a de leucena a menos resistente. As madeiras provenientes da parte externa do tronco foram
as mais atacadas. Para os fungos, houve uma relação inversa entre a densidade e a perda de massa. Já para os cupins, não houve relação
entre a resistência e a densidade da madeira.



Resumo Inglês:

This research aimed at evaluating the natural resistance of seven woods to xylophogous fungi and subterranean
termites under laboratory assay. The studied woods were Leucaena leucocephala, Cordia trichotoma, Mimosa tenuiflora, Croton
sonderianus, Mimosa caesalpiniifolia, Azadirachta indica and Tectona grandis. Test samples measuring 2.54 x 2.00 x 1.00 cm (fungi)
and 2.54 x 2.00 x 0.64 cm (termites), with larger dimensions in fiber direction were obtained in four positions in pith-to-bark direction.
The samples were submitted by 98 days to action of Postia placenta and Polyporus fumosus fungi or 28 days to the termite
Nasutitermes corniger action. To fungi, the Mimosa tenuiflora and Mimosa caesalpiniifolia woods were the more resistant and those
of Azadirachta indica and Croton sonderianus the less resistant. The fungus Postia placenta attacked more severely the tested woods.
To termites, the Mimosa tenuiflora, Cordia trichotoma, and Mimosa caesalpiniifolia were the most resistant and the Leucaena
leucocephala the less resistant. The coming wood of external section of log were the more attacked. To fungi, there was an inverse
relationship between the density and the loss of mass. Already for the termites, there was not relationship between the resistance and
the density of the wood.