RESISTÊNCIA NATURAL DA MADEIRA DE SABIÁ (Mimosa caesalpiniifolia Benth.) A CUPINS SUBTERRÂNEOS

Revista Caatinga

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Início Publicação: 01/01/2006
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Agronomia

RESISTÊNCIA NATURAL DA MADEIRA DE SABIÁ (Mimosa caesalpiniifolia Benth.) A CUPINS SUBTERRÂNEOS

Ano: 2011 | Volume: 24 | Número: 1
Autores: FRANCISCO HUGO HERMÓGENES DE ALENCAR, Juarez Benigno Paes, Olaf Andreas Bakke, GIRLAINE SOUZA DA SILVA
Autor Correspondente: FRANCISCO HUGO HERMÓGENES DE ALENCAR | [email protected]

Palavras-chave: térmitas xilófagos, madeira, durabilidade natural

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo do estudo foi avaliar a resistência natural da madeira de sabiá (Mimosa caesalpiniifolia
Benth.) de fenótipos (plantas) com e sem acúleos, ao cupim subterrâneo (Nasutitermes corniger Motsch.), em
condições de laboratório. De cada exemplar, foram retirados corpos-de-prova de 2,54 x 1,50 x 0,64 cm (ensaio
de alimentação forçada) e de 10,0 x 1,50 x 0,64 cm (ensaio de preferência alimentar), com a maior dimensão no
sentido das fibras, em três posições na direção medula-casca. As amostras foram expostas durante 28 dias
(alimentação forçada) ou 45 dias (preferência alimentar), à ação dos cupins. No ensaio de alimentação forçada,
os cupins causaram desgaste superficial à madeira, tendo sobrevivido por 8 a 10 dias, o que permitiu classificar
a madeira de sabiá como resistente. Neste ensaio, foi observada maior perda de massa e desgaste nas posições
externas do tronco, tanto para os exemplares com e sem acúleos. Quanto ao desgaste e tempo de sobrevivência
dos cupins, as madeiras dos fenótipos com e sem acúleos foram semelhantes. No ensaio de preferência alimentar
foi observada, maior perda de massa e desgaste na posição interna do cerne. Pela análise geral dos dados, a
madeira das plantas com acúleos perdeu mais massa quando comparada a sem acúleos, sendo a madeira das
plantas sem acúleos mais indicada para a construção de cercas, apriscos e outros usos semelhantes em que a
madeira estará sujeita ao ataque de cupins.



Resumo Inglês:

The objective of this research was to evaluate the wood natural resistance of Mimosa caesalpiniifolia
Benth. of phenotypes (plants) with and without prickles to subterranean termite (Nasutitermes
corniger Motsch.) in forced feeding and feeding preference assays, under laboratory conditions. Wood test
samples measuring 2.54 x 1.50 x 0.64 cm (forced feeding) and 10.00 x 1.50 x 0.64 cm (feeding preference),
with the largest measurement in the fiber direction, were obtained from three positions from pith to bark direction.
The samples were exposed for 28 days (forced feeding) and 45 days (feeding preference) to Nasutitermes
corniger Motsch. termites. In forced feeding assay the termites caused superficial attack in wood and lived during
8 to 10 days, thus the wood was classified as resistant. In forced feeding assay more mass loss and attack in
wood of external positions to both phenotypes was observed. To the waste and survival time of termites were
similar to both types. In feeding preference a larger mass loss and waste to inner position in both phenotypes
was observed. In general, the plants with prickles lost more mass than the one without prickles. Therefore, the
wood of plants without prickles is more suitable to be use in construction of fences, sheepfolds and other similar
uses where the wood shall be subject to attack by termites.