RESISTÊNCIA E SUBJETIVIDADE NO ESTADO TOTALITÁRIO: UM OLHAR FOUCAULTIANO SOBRE ‘A VIDA DOS OUTROS’

Revista Ideação

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ISSN: 2359-6384
Editor Chefe: Laurenio Leite Sombra
Início Publicação: 31/01/1997
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia

RESISTÊNCIA E SUBJETIVIDADE NO ESTADO TOTALITÁRIO: UM OLHAR FOUCAULTIANO SOBRE ‘A VIDA DOS OUTROS’

Ano: 2016 | Volume: 0 | Número: 33
Autores: F.G. França
Autor Correspondente: F.G. França | [email protected]

Palavras-chave: Resistência; Subjetividade; Poder.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Para Foucault, a governamentalidade é um processo próprio da modernidade que está presente tanto nos Estados democráticos como nos totalitários, nos quais se disseminaram relações de poder que se estabelecem por condições estratégicas, técnicas governamentais e formas de dominação. Nesse sentido, buscamos mostrar neste paper como se estrutura a relação entre resistência e subjetividade enquanto lutas contrárias aos mecanismos de subjetivação-objetivação, elementos esses próprios da constituição do sujeito moderno pelo prisma foucaultiano. Para tanto, debruçamos nosso olhar sobre a película “A vida dos outros”, do diretor alemão Florian Henckel von Donnersmarck, a qual deslinda a realidade do regime socialista na antiga Alemanha Oriental. Por fim, refletimos que a ficção cinematográfica pode ser utilizada como instrumento metodológico para compreendermos, à luz das considerações propostas pelo pensador francês, o que está oculto exatamente por mostrar sua visibilidade, de modo que possamos, a partir da trama vivenciada pelas personagens, empreender caminho que nos leve à proposição do “cuidar de si para cuidar do outro” enquanto prática de resistência às artimanhas do poder.