A representação do movimento e o duplo estatuto do corpo Autores

Revista Visuais

Endereço:
Rua Elis Regina, 50 - Cidade Universitária
Campinas / SP
13083854
Site: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/visuais/index
Telefone: (19) 3521-4000
ISSN: 2447-1313
Editor Chefe: Prof. Dr. Mauricius Martins Farina
Início Publicação: 03/08/2015
Periodicidade: Bianual
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Artes

A representação do movimento e o duplo estatuto do corpo Autores

Ano: 2021 | Volume: 7 | Número: 2
Autores: Cristian Borges
Autor Correspondente: Cristian Borges | [email protected]

Palavras-chave: Representação do movimento, corpo, cinesfera, Oskar Schlemmer, cine-olho

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Ao traçar um breve panorama da representação do movimento, da arte parietal pré-histórica, passandopelo Renascimento e pelas vanguardas artísticas do início do século XX, até chegar à era das imagens digitais, percebemos como a figura humana passa a exercer um papel cada vez mais central nesse tipo de representação dinâmica. A partir das noções de “cinesfera” (Rudolf Laban) e “egosfera” (Oskar Schlemmer), identificamos nesse percurso um duplo estatuto do corpo: ora funcionando como ponto de ancoragem da arquitetura espacial, ora como ponto cego de um olhar móvel e maquínico que remete ao “cine-olho” vertoviano.



Resumo Inglês:

By tracing a brief overview of the representation of movement, from prehistoric art, through the Renaissance and the avant-garde works from the beginning of the 20th century to the era of digital images, we notice how the human figure comes to play an increasingly central role in this kind of dynamic representation. From the notions of “kinesphere” (Rudolf Laban) and “egosphere” (Oskar Schlemmer), we can identify a dual condition of the body: which works either as an anchoring point of spatial architecture or as a blind spot for a mobile and machinic eye that refers to the Vertovian “cine-eye”. KeywordsRepresentation of movement, Body, Kinesphere, Oskar Schlemmer, Cine-Eye

 



Resumo Espanhol:

Al trazar un breve recorrido de la representación del movimiento, desde el arte parietal prehistórico, pasando por el Renacimiento y las vanguardias artísticas desde principios del siglo XX hasta la era de las imágenes digitales, nos damos cuenta de cómo la figura humana llega a jugar un papel cada vez más central en este tipo de representación dinámica. A partir de las nociones de “cinesfera” (Rudolf Laban) y “egosfera” (Oskar Schlemmer), identificamos un doble estatus del cuerpo: que funciona a veces comopunto de anclaje de la arquitectura espacial, a veces como un punto ciego de una mirada móvil y maquínica que se refiere al cine-ojo vertoviano.