Relativização restritiva e relativização apositiva em Português Brasileiro

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Início Publicação: 31/05/2005
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Linguística

Relativização restritiva e relativização apositiva em Português Brasileiro

Ano: 2010 | Volume: 8 | Número: 2
Autores: Adriana Stella C. Lessa-de-Oliveira
Autor Correspondente: Adriana Stella C. Lessa-de-Oliveira | [email protected]

Palavras-chave: Português Brasileiro, Princípios e Parâmetros, Relativas Apositivas, Relativas Não-Padrão, Relativas Restritivas.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste estudo, registro uma generalização não notificada na
literatura sobre sentenças relativas em PB ─ relativas apositivas
não são permitidas como estratégia não-padrão. Assumindo a
proposta de Kato (1993) (reformulada por KATO; NUNES,
2009), segundo a qual estruturas de deslocamento à esquerda
estão na base da derivação de relativas não-padrão (resumptiva
e cortadora) em PB, e a proposta de Kayne (1994), segundo a
qual a estrutura das relativas é [DP D0 CP], este estudo chega
a uma explicação que abarca três fenômenos empiricamente
verificados: aceitabilidade da estratégia padrão como restritiva
ou apositiva, aceitabilidade das estratégias não-padrão restritivas
e inaceitabilidade das estratégias não-padrão apositivas.



Resumo Inglês:

In this study, I document a generalization which has not been noticed in
the literature on BP relative clauses ─ appositive clauses do not allow the
non-standard strategy. Assuming Kato’s (1993) proposal (reformulated
by KATO; NUNES, 2009) that left dislocation structures underlie the
derivation of non-standard (resumptive and PP-chopping) relatives in BP,
and Kayne’s proposal that the structure of relatives is [DP D0 CP], this
study provides an explication for three empiric phenomena: acceptablity of
the standard strategy for restrictive or appositive relatives, acceptability of
the non-standard strategy for restrictive relatives and inacceptability of the
non-standard strategy for appositive relatives.