As relações exteriores do Mercosul: análise das negociações com a União Europeia

Revista Universitas

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Telefone: (61) 3966-1460
ISSN: 19820720
Editor Chefe: Renata de Melo Rosa
Início Publicação: 30/06/2002
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciência política

As relações exteriores do Mercosul: análise das negociações com a União Europeia

Ano: 2011 | Volume: 9 | Número: 1
Autores: Jamile Bergamaschine Mata Diz, Roberto de Almeida Luquini
Autor Correspondente: Jamile Bergamaschine Mata Diz | [email protected]

Palavras-chave: relações euro-latino-americanas, união européia, mercosul, acordos de associação, negociações, âmbitos de incidência

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

As relações entre a União Europeia e a América Latina sempre estiveram
marcadas por períodos descontinuados de avanços e retrocessos. Desde a formação
do processo comunitário em 1951, foram firmados acordos de cooperação que
implicaram, ao longo de cinco décadas, num aprofundamento dos laços entre Europa
e América Latina. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho é analisar a
evolução das relações entre a União Europeia e a América Latina, buscando examinar
os elementos determinantes existentes nas negociações entre o Mercosul e o
processo europeu. A análise realizada centrar-se-á nas três dimensões (comércio,
diálogo político e cooperação) presentes no acordo firmado entre ambas as regiões,
com o intuito de demarcar os principais pontos de convergência e divergência
que, até o presente momento, não permitiram a adoção de um acordo de livre comércio.
Deve-se alertar para a importância das relações econômicas entre a União
Europeia e o Mercosul, considerando o peso ponderado – com referência a outros
atores do sistema internacional – do processo europeu comunitário no comércio
exterior com os países sul-americanos. No plano das relações políticas, a decisão
da União Europeia de iniciar as negociações para um acordo inter-regional com o
Mercosul está adstrito a uma estratégia global: o estabelecimento de mecanismos
de contrapeso no equilíbrio dos blocos, em um mundo dominado pela globalização
e pelo regionalismo aberto.