RELAÇÕES DE SABER E DE PODER NOS DISCURSOS SOBRE SEXUALIDADE

Revista Educação, Psicologia e Interfaces

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ISSN: 2594-5343
Editor Chefe: Maria Luzia da Silva Santana
Início Publicação: 13/10/2017
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

RELAÇÕES DE SABER E DE PODER NOS DISCURSOS SOBRE SEXUALIDADE

Ano: 2018 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: P.M. Trabuco, T.C.B. Siqueira
Autor Correspondente: P.M. Trabuco | [email protected]

Palavras-chave: Discursos. Repressão Sexual. Sexualidade.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Esse artigo tem o objetivo buscar refazer a história da sexualidade no Ocidente, desde as suas raízes mais longínquas, procurando traçar um panorama da evolução dos costumes nos quais a sexualidade se desenvolveu e assim compreender as diversas formas de vivenciá-la no decorrer dos tempos até a atualidade. Hoje temos uma visão de sexualidade e uma utilização do sexo como mercadoria na sociedade capitalista, pois tudo o que se refere a esse assunto “vende”. Mas, se retomarmos a história, perceberemos que a sexualidade reveste-se de significações diferentes em cada época e sofre influências de uma estrutura sócio-histórica- cultural que define valores e regras e dá contornos à forma de entendê-la e vivenciá-la. Buscamos como  base  teórica os autores  Foucault  (1985,  1993 1998),  Nunes (1987,1996, 1997),  Louro

(2000), Merleau-Ponty (1975, 1996) Vigotski (1934/1998, 1984/2002, 1994, 1996, 2004) entre outros. A análise das raízes históricas da sexualidade permite reforçar o argumento de que a sociedade em que vivemos ainda se encontra dividida, hierarquizada e marcada por conceitos e discursos de séculos anteriores que abordam a sexualidade como um objeto a ser escondido e regrado.